Os Correios lançaram no dia 15 de junho, Dia Mundial do Vento, um selo de emissão especial, de tiragem limitada com 300 mil exemplares, “Mercosul: Energia Renovável – Eólica”.
A emissão integra a série Mercosul, que, desde 1997, promove a integração cultural por meio da Filatelia.
O lançamento oficial do selo aconteceu nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
Com design de Adriana Shibata, o selo traz, ao fundo, uma representação estilizada de Éolo, deus dos ventos na mitologia grega, que movimenta os diversos aerogeradores posicionados em um campo verde, representando o meio ambiente preservado. No canto superior direito, como parte do céu, está posicionada a logomarca do Mercosul. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
O selo tem valor facial de R$ 1,85 e pode ser adquirido nas agências e na loja virtual dos Correios (www.correios.com.br/correiosonline).
Filatelia e sustentabilidade – O selo sobre energia renovável é a 3º emissão de 2012 relacionada ao desenvolvimento sustentável. Em 5/6, Dia Mundial do Meio Ambiente, foram lançados selos da série fauna brasileira, destacando a necessidade de preservar os felinos e seus habitats. Em 1º/06, entrou em circulação a emissão especial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20. Os Correios são um dos patrocinadores da conferência.
HISTÓRICO
Por meio dessa emissão, os Correios focalizam a energia eólica, divulgando a potencialidade do Brasil no desenvolvimento de fontes renováveis, bem como o compromisso com a preservação ambiental no contexto do Mercosul. O termo eólico é derivado do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega.
O Brasil é um dos pioneiros na pesquisa, desenvolvimento e uso de fontes de energia renovável, as quais respondem, atualmente, por mais de 45% da matriz energética, em contraste com a média mundial de 12,9% e com a média nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, de 6,7%. Além de setores como energia hidrelétrica e bioenergia, em que o País já adquiriu experiência mundialmente reconhecida, começa a despontar também o aproveitamento da energia dos ventos – a energia eólica – como mais uma fonte limpa e renovável no Brasil.
Nos últimos anos, pôde-se observar um rápido crescimento do parque eólico brasileiro. Em setembro de 2003 havia apenas 6 centrais eólicas em operação no País, perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW. Ao final de 2010, o parque eólico nacional alcançou 928 MW, representando um crescimento superior a 4.000%. Dentre as fontes renováveis, a energia eólica foi a que mais cresceu em 2010 (50,5%) na geração de eletricidade. Até 2020, a capacidade instalada deverá ser expandida em mais de 10 vezes, alcançando 11.532 MW, o que representará cerca de 7% da oferta interna de energia elétrica no Brasil.
Além do reduzido impacto ambiental, a energia eólica pode contribuir para a redução da emissão de gases de efeito estufa e para a universalização do atendimento de fornecimento elétrico. Atua, também, de forma complementar ao sistema hidrelétrico, podendo substituir a geração dessa fonte nos meses de seca. Com o devido aproveitamento da energia eólica no Brasil, o País dá mais um passo em direção à valorização das energias limpas e renováveis, em prol de seu desenvolvimento sustentável.
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