M.M.D.C. é o
acrônimo pelo qual se tornou conhecido o levante revolucionário paulista, em virtude das iniciais dos nomes dos estudantes paulistas
Martins,
Miragaia,
Dráusio e
Camargo, mortos pelas tropas federais num confronto ocorrido em
23 de maio de
1932, que antecedeu e originou a
Revolução Constitucionalista de 1932. Em
13 de janeiro de
2004, foi promulgada a lei estadual paulista número 11.658, denominando o dia 23 de maio como "Dia dos Heróis MMDCA", em homenagem a Orlando de Oliveira Alvarenga, alvejado também em 23 de maio e que veio a falecer em
12 de agosto de 1932. A
toponímia da cidade de São Paulo homenageia todos os nomes e datas da Revolução: as ruas Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo, Alvarenga e MMDC se intercruzam no bairro do
Butantã, assim como duas das vias arteriais da cidade homenageiam as datas mais importantes do evento: 23 de Maio e 9 de Julho. Atualmente os corpos dos estudantes estão no
Obelisco do Ibirapuera, em
São Paulo. Em 1932, o Brasil estava vivendo um período da ditadura varguista em que o país se encontrava sem uma Constituição que formasse uma identidade nacional. Não havia
Congresso Nacional,
assembléia legislativa nem
câmaras municipais. Contra isso a sociedade paulista começou a se organizar e os estudantes paulistas prepararam uma série de manifestações contra
Getúlio Vargas que eclodiram pela capital paulista, em um clima crescente de revolta no dia 23 de maio daquele ano. Um grupo tentou invadir a Liga Revolucionária - organização favorável ao regime e que ficava situada nas proximidades da
praça da República. Os governistas resistiram com armas e acabaram matando os jovens: Mário Martins de Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade.Três se encontravam mortos ao final do confronto, o quarto morreu em virtude dos ferimentos, algum tempo depois. Um quinto ferido, o estudante Orlando de Oliveira Alvarenga, morreu alguns meses depois e, por este motivo, não teve seu nome associado ao movimento. As iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo serviram para formar a sigla MMDC que passou a representar uma organização civil clandestina, que, entre outras atividades, oferecia treinamento militar. A esse episódio seguiu-se uma intensa campanha de alistamento voluntário, a 10 de julho, em diversos postos distribuidos pelo estado e veio a culminar com a Revolução constitucionalista de 32. Em agosto de 1932, um quinto estudante, também ferido no dia 23 de Maio, juntamente com Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo morre no hospital. Seu nome, Alvarenga. Hoje, algumas pessoas adicionam sua inicial à sigla MMDC, que também é conhecida como MMDCA.
José Prado e José Manoel Pagé Martins
Se estivesse entre nós , hoje meu cunhado e compadre José Prado faria 84 anos, casado com a minha irmã mais LINDA, Theodolinda Ribeiro Prado (ambos na foto com seu neto Gabriel) e dessa união nasceram : Joseane e Cássia Regina residentes na cidade de Atibaia e os meus mais caros, descansam em sono eterno no cemitério da mesma cidade.
E MAIS...
Na matéria abaixo em tempos de Jornal A Notícia , na década de 80 esse caro amigo, era uma constante a sua visitação as oficinas , e causava muita admiração seus projetos voltados para o futsal. Pagé meus parabéns pela passagem de seu aniversário, você uma pessoa muito especial e que também agora está n’A Página e no livro, Quem faz história em São José do Rio Preto.
Nota: Para ver a biografia deste amigo é necessário que dê um clike em cima do titulo da matéria , que devido a linkagem isso será automático.
Manoel Telles de Souza e a Bienal
Manoel Telles foi o profissional mais solicitado na Bienal, tudo porque foi o Diretor da MTS Eventos, e em entrevista declarou:” A Bienal do Livro deste ano superou todas as expectativas, tanto em relação à comercialização quanto à visitação. A edição foi mais abrangente, pois, várias escolas da região puderam acompanhar o evento, proporcionando, assim, mais visibilidade.”