Óleo de cozinha, de soja, girassol ou canola, por exemplo, e sucata eletrônica são os alvos da 1ª Semana da Reciclagem de São José do Rio Preto, que será realizada de 3 a 8 de maio em comemoração ao Dia Municipal da Reciclagem do Lixo (5/5). A realização da campanha é da Prefeitura, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo em parceria com a Cooperlagos – Cooperativa de Coletiva Seletiva, Beneficiamento e Transformação de Materiais Recicláveis, com apoio do Comdema – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Durante a Semana, serão recolhidos, além do óleo de cozinha usado, peças de computador como monitor, impressora, teclado, mouse, HD, placas, e também televisor, rádio, telefones e cabos em geral. Para isso, serão disponibilizados dez pontos de coleta que estarão espalhados por toda a cidade como em escolas, universidades, shoppings e outras instituições parceiras neste evento. O engenheiro agrônomo do Departamento de Resíduos da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, Rodrigo Bega, explica que a reciclagem desses materiais é possível, no entanto, pouco conhecida por grande parte da população. “O objetivo é conscientizar as pessoas e fazer com que elas criem o hábito de darem a destinação correta a esses produtos, não deixando-os em casa ou jogando-os no lixo”, ressalta Bega.Além disso, o depósito correto nos pontos de apoio, locais específicos e permanentes, destinados a receberem esses materiais, além de evitar contaminação do Meio Ambiente, representa fonte de renda para os cooperados da Cooperlagos.
Pontos de coleta durante a Semana da Reciclagem:
Praça Rui Barbosa – Centro; /// Acirp (Distrital Norte) – avenida Mirassolândia, 1.810 - Jardim Ana Célia; /// Ciesp – avenida Clóvis Oger, 706; /// ETEC Philadelpho Gouvea Netto – avenida dos Estudantes, 3.278 - Jardim Aeroporto; /// Plaza Avenida Shopping – avenida José Munia, 4.775; /// Senac – rua Jorge Tibiriçá, 3.518 - Centro; /// Senac/Iefa (Instituto Educacional Francisco de Assis) – rua Benedito Guagliard, 291 - Romano Calil; /// Senac/E.M. Deputado Sylvio Benito Martini – rua Geraldo Barbosa de Oliveira, 2.801 - Jardim Santo Antônio; /// Unip – avenida Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, s/n° - Jardim Tarraf II; /// Unirp Unidade I – rua Yvette Gabriel Atique, 45 - Boa Vista; /// Unirp Unidade III – avenida Jornalista Roberto Marinho, Km 183 - Jardim Yolanda.
Pontos de coleta Permamentes:
Ponto de Apoio do São Francisco – avenida Benedito Rodrigues Lisboa com rua Antônio M. de Carvalho; /// Ponto de Apoio do Vitória Régia – avenida Triângulo com avenida Major Léo Lerro; /// Ponto de Apoio do Atlântica – prolongamento da Marginal do Córrego Cobertinho com avenida Alberto Oliveira; /// Ponto de Apoio do Jardim Castelinho – rua Rita de Cássia M. Rossafa com rua Bechara José Hage; /// Ponto de Apoio do Solo Sagrado – final da avenida Mirassolândia e começo da estrada vicinal São José do Rio Preto a Mirassolândia; /// Ponto de Apoio do Jardim Ana Angélica – avenida Projetada A com rua Joaquim de S. Coelho; /// Ponto de Apoio do Jardim Nazareth – avenida Solon da Silva Varginha com rua Professor Francisco Felipe .
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (17) 3212-1530 (Cooperlagos) e (17) 3224-2044 (Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo)
Óleo de Cozinha
Despejar o óleo de cozinha usado no ralo da pia da cozinha é uma prática altamente poluidora, a gordura equivalente a 1 litro de óleo pode afetar a oxigenação de até 1 milhão de litros de água. Absorvido pela rede de esgotos, o produto encarece o tratamento em até 45%. Os resíduos que permanecem nos rios provocam a impermeabilização dos leitos e terrenos adjacentes que contribuem para as enchentes. Quando jogado no solo, o óleo o impermeabiliza dificultando o escoamento da água das chuvas e aumentando o risco de enchentes, além de formar uma película sobre a superfície, reduzindo a troca de gases entre a água do rio e a atmosfera, provocando a morte de peixes, plantas e outros organismos essenciais à cadeia alimentar aquática. A decomposição do óleo de cozinha gera a emissão de metano na atmosfera, um dos principais gases que causam o efeito estufa, contribuindo para o aquecimento da terra. O ideal é guardar o produto em garrafas plásticas ou embalagens de vidro e entregar em um dos postos de coleta para este fim.
Lixo eletrônico
Segundo a organização não-governamental Greenpeace, a cada ano os eletrônicos descartados somam até 50 milhões de toneladas de lixo. O lixo eletrônico tem substâncias perigosas para saúde humana e provocam sérios danos ambientais. Quando jogados vão para os aterros sanitários, provocam a contaminação do solo e da água, tornando-se um imediato transmissor de doenças ao ser humano. Entre as substâncias tóxicas encontradas estão mercúrio, chumbo, cádmio, belírio, arsênio, retardantes de chamas (BRT) e PVC. Estas substâncias podem causar distúrbios no sistema nervoso, problemas nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento. Especialistas defendem que os usuários prolonguem ao máximo a vida útil de seus produtos. Na hora de descartá-los, devem ser doados (caso ainda funcionem) ou disponibilizados em postos de coleta, para que tenham a destinação adequada.