William Waack (São Paulo, 30 de agosto de 1952) é um jornalista brasileiro, formado pela USP. Cursou também Ciências Políticas, Sociologia e Comunicação na Universidade de Mogúncia, na Alemanha, e fez mestrado em Relações Internacionais. Tem quatro livros publicados e já venceu duas vezes o Prêmio Esso de Jornalismo: pela cobertura da Guerra do Golfo (1991) e por ter revelado informações sobre a Intentona Comunista de 1935, até então mantidas sob sigilo nos arquivos da antiga KGB em Moscou (1993). Waack trabalhou em algumas das principais redações do Brasil, como o Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e a revista Veja. Foi editor de Economia, Internacional e Política. Atuou como secretário de redação, editor-chefe, e repórter, função em que ficou durante mais tempo. Durante 20 anos, William Waack foi correspondente internacional na Alemanha, no Reino Unido, na Rússia e no Oriente Médio. Chegou a cobrir alguns dos principais acontecimentos internacionais nas últimas décadas, como a Guerra Fria, a Revolução no Irã, a derrubada do Muro de Berlim, a desintegração da União Soviética e o ocaso do socialismo na Europa. Sempre como enviado especial, Waack participou da cobertura de oito conflitos e guerras: seis no Oriente Médio e dois nos Bálcãs. Desde 1996, trabalha para a TV Globo e voltou ao Brasil em 2000. Mais recentemente, tem trabalhado cobrindo crises em países sul-americanos, como a Colômbia e a Argentina, e várias séries especiais de reportagens para o Jornal Nacional, sobre assuntos como privatizações, pirataria e corrupção policial em São Paulo. Foi enviado aos Estados Unidos para cobrir a eleição que reelegeu Bush filho. Apresentou o Globo News Painel de Nova York, porque foram realizados um ou dois programas com a apresentação de Renato Machado, que parece não deu muito certo. E enquanto cobria a pré-reeleição de George W. Bush, lecionou na Universidade de Nova Iorque. Apresenta, desde maio de 2005, o Jornal da Globo, substituindo Ana Paula Padrão, que deixou a Globo para ir para o SBT. Em 2006, passou a assinar uma coluna na editoria Mundo do portal de notícias G1. Dentre seus livros mais famosos está Camaradas, que conta a história da insurreição comunista de 1935 no Brasil, a partir de documentos da URSS. Certa vez, William Waack fez uma declaração de amor ao vivo á jornalista Fabiana Scaranzi, porém não se sabe se estão juntos ou não; e nem qual foi a resposta da jornalista. Christiane Pelajo é âncora junto a William Waack no Jornal da Globo e ele eventualmente apresenta o Jornal Hoje.
sábado, 30 de agosto de 2008
Vânia Maria Lomba Castelan, aniversariante do dia
Quem aniversaria hoje é esposa de meu amigo Altamiro Castelã, amigo este desde os tempos do Jornal Dia e Noite. Altamiro e Vânia hoje administram a Riosoft que é uma das empresas mais requisitadas na aréa de softers e informática da América Latina. Congratulações e Parabéns pela passagem de mais um aniversário.
Philomena Apparecida Rodrigues Pinotti, Renato Marson Secchez e Lazinha Alves de Souza
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Michael Joseph Jackson, 50 anos hoje do cantor que começou sua vida artística com apenas 5 anos de idade
Michael Joseph Jackson (Gary, Indiana, 29 de agosto de 1958) é um músico norte-americano, atuante como cantor, compositor, produtor, diretor, dançarino e instrumentista que começou a carreira aos cinco anos de idade como líder vocal do grupo Jackson 5. Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller; acumulou recordes e prêmios; e colocou um total de vinte canções no topo das paradas de sucesso. Nos anos 80, foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Nos anos 90 se envolveu em escândalos de abuso sexual de menores. Por isso, interrompeu a carreira em duas ocasiões: em 1993 e em 2003, quando foi indiciado por sete crimes, julgado e inocentado perante júri popular. Atualmente prepara o lançamento do décimo álbum de estúdio para o ano de 2008. Nota sua biografia é muito extensa, caso queira conhecer mais pesquise pelo nome e ficará assombrado pelos seus feitos na música e também na vida particular, acima caricatura de Lézio Junior e abaixo a da sua comunidade.
Ubirajara Paiva da Rocha, o past-up “Bira”
Hoje quem aniversaria é nosso querido Bira , Ubirajara é nosso afeto desde os tempos de Jornal Dia e Noite na década de 70 e A Notícia nos anos de sua transformação, do sistema de linotipos e impressão por contato para o sistema off-set. Ao caro amigo, parabéns pela passagem de mais um niver e congratulações pelo seu trabalho a serviço da nossa imprensa.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Raul Cristiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez, nosso Raul Cortez faria hoje 76 anos
Raul Cristiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez, conhecido apenas como Raul Cortez (São Paulo, 28 de agosto de 1932 — São Paulo, 18 de julho de 2006) foi um ator brasileiro. Pai da também atriz Lígia Cortez, fruto do seu casamento com a atriz Célia Helena, era também pai de Maria, do seu casamento com Tânia Caldas. O ator teve duas netas (filhas de Lígia): Vitória e Clara. Descendente de espanhóis, Raul era o mais velho de seis irmãos: Rui Celso, Lúcia, Pedro, Regina e Jô Cortez. Cortez tem um impressionante currículo que inclui 66 peças teatrais, 20 novelas, seis minisséries, 28 filmes e vários prêmios, deles cinco Molière - a mais importante premiação do teatro brasileiro. Ia ser advogado, mas aos 22 anos decidiu trocar os tribunais pelo palco. A estréia foi em 1955 e no ano seguinte já fez o primeiro papel no cinema, em O pão que o diabo amassou. Em 1969 encarnou um travesti na peça Os Monstros e em 1970 fez o primeiro nu do teatro brasileiro em O Balcão, de Jean Genet. Na década seguinte recebeu conquistou vários prêmios, mas a consagração veio da mão da peça Rasga Coração (1979), no Teatro Sérgio Cardoso (São Paulo). Última escrita pelo mestre Oduvaldo Vianna Filho, na qual contracenou com Lucélia Santos, interpretando o amargurado funcionário público e ex-militante comunista Maguary Pistolão. A cena final escrita por Vianinha foi marcante: o funcionário público aparece nú amarrado por cordas nos pés e dependurado no ponto mais alto do palco. A estréia de Raul na Rede Globo foi em 1980, com a novela de Gilberto Braga, Água Viva, na qual interpretou o cirurgião plástico Miguel Fragonard. Com este trabalho alcançou notoriedade e reconhecimento do público, tornando-se uma estrela da televisão. Para isso também contribuíram papéis em Baila Comigo (1981), (Manoel Carlos) - um amigo de 40 anos, que chegou a convidá-lo para participar de Páginas da Vida -- e Partido Alto (1984), primeira novela de Aguinaldo Silva, que o consagrou em Senhora do Destino com o elegante Pedro Correia de Andrade e Couto, o Barão de Bonsucesso. Os mega-vilões Virgílio de Mulheres de Areia (1993) e Jeremias Berdinazzi de O Rei do Gado (1996), aumentaram a fama internacional, particularmente na Rússia, onde ambas as novelas atingiram enorme audiência país. Terra Nostra, a trama mais vendida da Rede Globo, o levou aos cinco continentes com outro italiano: Francesco Magliano. Em 2005, foi preciso suspender a participação em Senhora do Destino, devido ao avanço da doença que causaria a morte, mas tudo parecia relativamente resolvido, pois ainda retornaria às telas interpretando Antônio Carlos, na minissérie JK, a biografia do ex-presidente Juscelino Kubitschek. É considerado um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos. Raul morreu às vésperas de completar cinqüenta anos de carreira, em decorrência do agravamento de um câncer no pâncreas, contra o qual lutava há cerca de quatro anos. Apesar de ser descendente de espanhóis, foram marcantes os personagens italianos em telenovelas como O Rei do Gado, Terra Nostra e Esperança. Em dezembro de 2004, Cortez foi operado para a remoção de um tumor na região do pâncreas e do intestino delgado, seguindo-se um tratamento quimioterápico. Em 30 de junho de 2006, foi novamente internado e veio a falecer no dia 18 de julho.
Theodolinda Ribeiro Prado
Se estivesse entre nós, minha mana mais velha faria hoje 73 anos, ela que casou com José Prado e desta união nasceram Joseane e Cássia, e para fazer registro publico algumas fotos no período de sua juventude.
ROSALINA ROMÃO DOS SANTOS FAGUNDES
Outra aniversariante do dia é a esposa de meu amigo Clemente Fagundes, mais conhecido como Kelé, este amigo desde os tempos de Jornal Dia e Noite. A Rosalina nosso desejo de muitas felicidades e muitos anos de vida. Parabéns !
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
50 anos de Carlos Lombardi
Carlos Lombardi (São Paulo, 27 de agosto de 1958) é um autor de telenovelas, roteirista e produtor de televisão brasileiro. Formado em Comunicação (Rádio e Televisão) pela USP, tendo Antônio Abujamra como professor e depois lecionando na mesma instituição, é casado e pai de dois filhos, Renato e Ricardo. A carreira como escritor de televisão teve início ao elaborar roteiros para o antigo Telecurso de segundo grau e a estréia na telenovela se deu quando escreveu, em parceria com Edy Lima e Ney Marcondes, Como salvar meu casamento (1979) para a Rede Tupi. A produção foi cancelada pouco antes do final, devido à grave crise que levaria ao fim a emissora. No ano seguinte o mesmo trio foi chamado pela Rede Bandeirantes para assumir a novela O Todo-poderoso, que já estava em andamento. Nos anos 80 foi colaborador de Silvio de Abreu em Jogo da Vida (1981) - baseada na sinopse de Janete Clair - e em Guerra dos Sexos (1983), de Cassiano Gabus Mendes em Elas por Elas (1982) e adaptou a peça Maria Stuart para a TV Cultura em 1982. A primeira novela como autor titular foi Vereda Tropical (1984), um grande sucesso, que lançou a linha homônima de perfumes femininos e que também contou com supervisão de texto de Sílvio de Abreu. Tendo como base a linha de Sílvio -- expressa em Guerra dos Sexos e Jogo da Vida -- foi uma divertida e envolvente trama, com momentos puramente anárquicos e de comédia pastelão, pouco usuais na TV até então. Uma característica fundamental nas suas tramas é o enredo cheio de ação, humor, diálogos rápidos e sarcásticos, se aproximando muito da linguagem cinematográfica e das histórias em quadrinhos, receita que seguiu em Bebê a Bordo (1988), outro grande sucesso. Prosseguiu com Perigosas Peruas (1992) -- na qual contou com a supervisão de texto de Lauro César Muniz -- que não obteve o mesmo êxito de suas obras anteriores. Após essa escreveu Quatro por Quatro (1994), considerada por muitos a sua melhor novela. Conheceu o fracasso com Vira Lata (1996), que foi muito criticada por setores da opinião pública devido à promiscuidade de alguns personagens. Enquanto nas telenovelas Uga Uga (2000) -- que abordou de maneira escrachada a cultura indígena -- e Kubanacan (2003) -- alegoria ambientada em uma republiqueta latino-americana dos anos 50 -- o sucesso voltou, dividiu profundamente a crítica especializada, principalmente quanto às inúmeras reviravoltas das histórias -- vistas por alguns como inadequadas para a linguagem televisiva -- e à relativa nudez de seus elencos, sobretudo do casting masculino. Com Pé na Jaca (2006), outra novela produzida dentro da linha que o consagrou, não conseguiu atingir os índices de audiência esperados pela direção da Rede Globo, embora tenha conquistado um público cativo e fiel. Escreveu também a polêmica minissérie O Quinto dos Infernos (2002), onde recontou em tom satírico a passagem da Família real portuguesa pelo Brasil, não poupando para isso o uso do erotismo e do retrato caricato de personalidades reais, obra vista por muitos -- principalmente por historiadores brasileiros e portugueses -- como uma pornochanchada histórica; por conta disso, veículos de comunicação como o jornal lusitano Correio da Manhã a criticaram bastante, bem como os descendentes dos monarcas. Atualmente escreve o seriado Guerra e Paz, exibido às sextas-feiras e que teve origem em um especial de final de ano homônimo veiculado em 2007. Sua griffe é portanto essencialmente polêmica: há os que o consideram um verdadeiro mestre por desafiar e retrabalhar frontalmente os clichês e convenções da teledramaturgia brasileira, oferecendo criações tidas por seus admiradores como complexas e surpreendentes. Contudo seus detratores o vêem como um autor apelativo e pouco talentoso. Um costume que tem se tornado comum em sua carreira é o de ser chamado para salvar novelas alheias que sofrem com problemas de audiência. Assim, também esteve envolvido na escrita de Coração de Estudante (2002), de Emanuel Jacobina, conseguindo enfim direcioná-la para índices mais satisfatórios e de Bang Bang (2005), de Mário Prata. Nessa, porém, não logrou o mesmo êxito. Foi autor de roteiros para o cinema, escrevendo ou colaborando em As Aventuras de Mário Fofoca (1983), de Adriano Stuart, Um Trem para as Estrelas (1987), de Cacá Diegues, Zoando na TV (1999), de José Alvarenga Júnior e Mais uma Vez Amor (2005), de Rosane Svartman. Elaborou o não realizado Tela Rasgada, que seria dirigido por Ícaro Martins. Especula-se que seja o roteirista da cinebiografia do futebolista Romário, filme a ser produzido por Diller Trindade. É corintiano fanático e freqüentemente homenageia o clube o citando em suas obras. Em Vereda Tropical (1984), o protagonista Luca (Mário Gomes) alcança o sucesso ao se consagrar como centroavante do alvinegro e em Pé na Jaca (2006), o personagem Lance (Marcos Pasquim) compartilha da torcida do time de Parque São Jorge.
Aniversário de Rosmeire Aparecida Ferrassa Ferrette
Hoje a casa de Rafhael esta em festa, a cidadã Rosmeire filha de Eliza Bellini e João Ferrassa casada com o edil Rafhael Alfredo Ferretti Filho completa mais um aniversário .
A Rosmeire que está nesta pintura em tenra idade os votos de muitas felicidades e congratulações pela passagem de seu niver.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
80 anos de Rubião Vieira Marques , o Vieirinha dos Irmãos Vieira da nossa querida Itajobi
Rubens Vieira Marques, o Vieira, nasceu em 20 de setembro de 1926, e Rubião Vieira, o Vieirinha, em 26 de agosto de 1928, num sítio em Campo Triste, hoje Itajobi-SP. O início da carreira da dupla não é diferente do início da carreira dos artistas espontâneos, autodidatas, geralmente provindo do meio rural.Simpáticos e saudáveis, cresceram desenleados no serviço. Filhos de Bernardino Vieira Marques, um português que chegou no Brasil ainda criança, e Maria Gabriela de Jesus, mineira devota e religiosa. Nove filhos, cinco homens e quatro mulheres confirmavam a fecundidade da família caipira. Dona Maria queria que Rubião estudasse e se tornasse padre, mas como isso poderia acontecer numa casa em que todos cantavam e dançavam? Como o próprio Vieirinha costumava dizer: “sê padre, com a turmona toda cantano moda de viola, eu não vô sê não! Quero é cantá.” E a melhor maneira que ele encontrou para estabelecer contato com Deus foi cantando e tocando viola. Como era o costume no interior, o pai ensinou os dois a cantar e a trabalhar na roça. Adolescentes, foram peões domadores e retireiros. Fizeram o curso primário em escola rural. Estudavam de manhã, trabalhavam a tarde, e a noite dedicavam-se aos ponteios da viola caipira. Vieira na viola, Vieirinha no violão, tirando tudo de ouvido. Todos os irmãos foram violeiros. Os mais velhos, Chico e Antônio, foram convidados para gravar junto à “Turma Caipira Cornélio Pires”. Não foram pra capital, era longe. Mas pra tocar viola e dançar catira não tinha distância. Antônio Paulino ganhou um livro sobre instrumentos musicais de corda. Entrou na mata pra buscar madeira: jacarandá para as laterais; imbuia para as costas; o tampo foi resolvido com o pinho das caixas de bacalhau importadas de Lisboa pelo pai. E fez a primeira viola. O resultado foi satisfatório e montou uma fábrica de instrumentos, a Violas Xadrez, em Novo Horizonte-SP. Com a morte de Antônio, assumiu Isaías Vieira. Dele, muitas músicas foram gravadas por Vieira e Vieirinha. A irmã Isaura fez dupla com Rubião e mais tarde com o primo Zeca. A música caipira era comunhão de toda a família. Rubião cantou cedo. Formou dupla com o primo Zico, “Bião e Negão”, pra cantar nas festas de parentes e amigos. Rubens, mais vergonhoso, não cantava em público. Vieirinha casou-se com D. Marlene, com quem teve sete filhos. Vieira casou-se com D. Nair, com quem teve dois filhos. Cantando sempre música caipira, que é fogueira alta, de lenha boa, Vieira e Vieirinha são violeiros e catireiros, os maiores do Brasil! Não se consideram artitistas: “Artista é gente de cinema e novela... nóis num semo artista, nóis semo violêro”. Vieira completa sua lógica: “violêro é violêro, mais nada!”. Os irmãos começaram a carreira nas festas e cantorias, onde a moda de viola e o catira estavam sempre presentes. Foi exatamente num clima de muita festa que os violeiros de Itajobi reuniram-se para mostrar suas habilidades no dueto, na viola, nas palmas e no bate-pé. Dentre todos os participantes, eles se destacaram, interpretando autênticas modas de viola com muita técnica e perícia. A grande oportunidade aconteceu em 1950. Getúlio Vargas, em campanha presidencial pela região, contou com a participação de Vieira e Vieirinha em seus comícios. “Nóis agradava mais que o Getúlio. Quando acabava o comício, o povão abraçava a gente e falava que ia votá no Getúlio por nóis”, dizia Vieirinha, sem modéstia. O público cativo da música caipira é do interior e nas décadas de 50 e 60, a vitrola não era acessível à grande maioria desta população. Aprendia-se as modas, ouvindo os programas sertanejos no rádio. Vieira e Vieirinha fizeram parte da chamada “primeira linha” do rádio.(Continua abaixo).
Vieira e Vieirinha da ZYS-9 – Rádio de Novo Horizonte, na década de 50 para todo o Brasil
A trajetória da dupla, por esse veículo de comunicação, iniciou-se em 1950 frente aos microfones da ZYS-9 - Rádio de Novo Horizonte, onde cantava todos os dias no programa “O Viajante do Sertão”. Em menos de um ano, eles se transferiram para rádio Clube de Marília. Apoiados pelo então presidente eleito Getúlio Vargas, foram chamados para ir ao Rio de Janeiro, para apresentarem-se na poderosa Rádio Nacional. Mas foram impedidos pela mãe, com medo da “cidade grande, onde tem mar...”. Ao ser informado pela dupla do acontecido, Getúlio Vargas indicou então a Rádio Nacional de São Paulo, cidade já visitada pelos irmãos. Viajaram com o telegrama no bolso e ficaram na casa do amigo Tonico. Estiveram três vezes na Rádio Nacional na tentativa de conversar com o diretor da emissora, porém não foram atendidos. Perguntados pelo amigo Tonico se eles haviam mostrado o telegrama, responderam que não. Quando voltaram à rádio com o telegrama na mão, foram recebidos na hora. “Nhô Zé”, apresentador importante da rádio lançou a dupla no programa “Alvorada Cabocla”, em 1951. Vieira falava da primeira apresentação: “Nossa! Deus pôis a mão. Era tempo do ‘bis’ e o povo gritava bis! Batia parma, batia os pé no chão, e pedia mais um”. Com uma rápida passagem pelo programa de Nhô Zé, Vieira e Vieirinha se afirmaram com um programa só deles, “Sertão na Cidade”, cantando músicas do repertório do Tonico e Tinoco, Serrinha e Caboclinho e modas de autoria de Teddy Vieira e José Fortuna. A Rádio Nacional foi a primeira moradia dos dois em São Paulo. Por alguns meses, dormiram no prédio da emissora. Ali eles cantaram de 1951 a 1954. Retornaram à emissora em 1958. Segundo Vieira, foram vinte e cinco anos de Rádio Nacional. O sucesso deles no rádio levou os patrocinadores a disputá-los, porque os programas pelos quais passavam transformavam-se em campeões de audiência em seus horários. Na Rádio Tupi, no período de 1955 a 1958, Vieira e Vieirinha atuaram no chamado horário nobre, segundas, quartas e sextas-feiras, das 20:30 às 21h, no famoso programa “Alma da Terra”. A dupla foi um exemplo de sucesso no rádio, antes de entrar no mercado do disco. Não é como hoje. Naquela época o disco não era o canal que possibilitava o contato direto do artista com o público. Era um percurso natural, em que o sucesso nas apresentações efêmeras abria caminho para a perpetuação no disco. Numa carreira vertiginosa em discos, que vai de 1953 a 1989, Vieira e Vieirinha eram considerados “Os Reis do Catira do Sertão”. E faziam jus ao título pois, além de saberem dançar com maestria, criaram um estilo muito próprio de apresentar o catira. Formaram escola nesta arte e vários discos evidenciam o reconhecimento da dupla como os maiores catireiros do Brasil: “Os Catireiros” (1964); “Os Maiores Catireiros do Brasil” (1969); “Dançando Catira com Vieira e Vieirinha” (1972); “Rei do Catira” (1974); “Dançando o Catira” (1976); “Vieira e Vieirinha com os Catireiros de São Simião” (1977); “Violas e Catiras” (1977); “30 Anos de Viola e Catira” (1980); “Rei do Catira” (1982); e “Só Catira-Vol. 2” (1985). A dupla gravou o primeiro 78 rpm em 1953, pela Continental. Este primeiro disco foi gravado em poucas horas: “fomo gravá com o número na ponta da lingua, não errava mesmo, era batê e valê”. Foram 25 discos 78 rpm e 50 LPs. Em 1960, a dupla gravou seu primeiro LP “Vieira e Vieirinha Apresentam suas Modas”. Este disco reúne, dentre tantos, alguns de seus maiores sucessos em 78 rpm. Contém ainda a primeira gravação de uma música de autoria deles, o cateretê “Festa de Reis”. Em 1989, lançaram o último LP da carreira da dupla: “Vieira e Vieirinha”. A vendagem de discos e o cachê dos shows renderam-lhes um bom dinheiro. Em 1960, resolveram voltar para o interior, por não adaptar à vida na cidade grande. Possuíram restaurante de beira de estrada e uma fazenda em Goiás de 1500 hectares com escritura falsa. Perderam tudo e começaram do zero. Em 1963, lançaram o LP “A Volta de Vieira e Vieirinha”. Além de compositores, com dezenas de modas feitas com parceiros diversos, foram intérpretes de quase todos os compositores de clássicos da moda caipira. Apenas com uma viola e um violão, gravaram todas as variedades de gêneros caipiras: modas de viola, recortados, rojões, batidões, cururus, huapangos, valsinhas, canas-verdes, toadas, jongos, xotes, modas campeiras, valseados, corta-jacas, arrasta-pés, sambinhas e corridos. Mas onde eles aparecem como reis absolutos é no catira.
Adalberto Menezes Lorga, nosso médico aniversariante
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
60 anos de Antonio de Carvalho Barbosa, o nosso Tony Ramos
Tony Ramos, nome artístico de Antônio de Carvalho Barbosa, (Arapongas, estado do Paraná, 25 de agosto de 1948) é um ator brasileiro da Rede Globo. Um dos mais importantes atores nacionais, destaca-se por seu trabalho em telenovelas. O nome americanizado, Tony, era um costume da época em que estreou na carreira artística, e Ramos o sobrenome de um parente. Nascido no interior do Paraná, sua vontade de ser ator surgiu ainda na infância, quando assistia aos filmes de Oscarito e desejava ser como ele. Aos catorze anos, fez sua estréia na televisão, atuando em esquetes no programa Novos em Foco, na TV Tupi. Ainda nessa emissora, fez sua primeira telenovela, A Outra, de Walter George Durst. Aos dezesseis anos, participou da dupla musical Tony e Tom & Jerry, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda. Em 1977, após atuar em várias telenovelas na Tupi, transferiu-se para a Rede Globo, em que consolidou uma carreira de sucesso, tendo estreado em Espelho Mágico. Passou, então, a morar no Rio de Janeiro. Dentre seus memoráveis personagens, encontram-se: o filho de Dona Santa em Nino, o Italianinho (1969); o idealista Márcio Hayalla de O Astro (1977); André Cajarana, que lutava para provar a inocência do pai, em Pai Herói (1979); Tom, contracenando com Sônia Braga, em Chega Mais (1980); os gêmeos João Victor e Quinzinho, de Baila Comigo (1981); o surdo-mudo Abel de Sol de Verão (1982); Riobaldo, o jagunço que se apaixona por Diadorim, interpretada por Bruna Lombardi, em Grande Sertão: Veredas (1985), minissérie adaptada da obra de Guimarães Rosa; Tonico, um tipo amoral, em Bebê a Bordo (1988); o simpático Juca de A Próxima Vítima (1995); Clementino, um dos poucos personagens que fogem à linha de bom moço na carreira de Tony, em Torre de Babel (1998); Miguel, o livreiro romântico de Laços de Família (2000). Em 1998, Tony conquistou o prêmio de melhor ator do ano em televisão da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e da TV Press - este numa eleição realizada entre oitenta editores de cadernos de TV no país -, por sua atuação como Clementino, de Torre de Babel, personagem bastante polêmico, que iniciou a história preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía, e depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Além disso, pelo mesmo papel, foi eleito o melhor ator de 1998, segundo a pesquisa InformEstado. Na Rede Globo, o ator também participou do programa A Comédia da Vida Privada e apresentou o Você Decide. Além das telenovelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças, destacando-se Quando as Máquinas Param (1970), de Plínio Marcos; Cenas de um Casamento (1997), de Ingmar Bergman, em que contracenou com Regina Braga; o musical Meu Refrão Olê Olá, baseado na obra de Chico Buarque, em que interpretou o travesti Geni. No cinema, dentre outras produções, atuou em Pequeno Dicionário Amoroso (1997), de Sandra Werneck, e Bufo & Spallanzani (2000), dirigido por Flávio Tambellini. Conquistou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado justamente por esse último trabalho. Em 2001, voltou a ser eleito o melhor ator do ano em televisão pela APCA, dessa vez por seu trabalho em As Filhas da Mãe. Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico. Casou-se em 1969 com Lidiane, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada. Tony é torcedor do São Paulo FC.
Paula Gonçalves de Souza e seu Olhar à Distância
domingo, 24 de agosto de 2008
60 anos de Jean-Michel André Jarre, o instrumentista e músico com seus Rendez-Vous e Embaixador da Boa Vontade da UNESCO
Jean-Michel André Jarre (Lyon, França. 24 de Agosto de 1948) é um instrumentista, compositor e produtor musical francês, filho do compositor de trilhas sonoras Maurice Jarre. Considerado por muitos o pioneiro na música electrónica, bem como um “quebra-recordes” de espectáculos ao ar livre nos quais inclui efeitos laser, de pirotecnia, conjugando imagens projectadas com a arquitectura existente no local do espectáculo, juntando a isso os efeitos surround dos seus temas. O seu primeiro single "oficial" foi La Cage/Erosmachine de 1970, as músicas são bastante experimentais. Muitos afirmam que Jarre gravou as escondidas nos estúdios da GRM durante a noite, e utilizou tudo que esteve em suas mãos para criar efeitos, como por exemplo uma maquina de escrever. Jarre vendeu estimadamente 80 milhões de álbuns e singles ao longo da sua carreira (desde 1971) e bateu 4 recordes no Guinness World Records Book. O seu nome artístico era Jean-Michel Jarre, mas em 1991, Jarre decidiu tirar o hífen, ficando assim: Jean Michel Jarre. Em 1986 ele trabalhou num concerto com a NASA: o astronauta Ronald McNair iria tocar o solo de saxofone da música Rendez-Vous VI enquanto estivesse em órbita no Ônibus espacial Challenger, enquanto os seus batimentos cardíacos seriam usados como amostras de som na mesma música. Esta seria a primeira música gravada do espaço, a ser incluída no álbum Rendez-Vous. Após o desastre com a espaçonave Challenger em 28 de Janeiro de 1986, a música foi gravada com outro saxofonista, recebeu o nome de Last Rendez-Vous - Ron's Piece e tanto a música, como o álbum foram dedicados aos astronautas mortos no acidente com a Challenger. Ele é um Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, dedicado à causa da cultura, informação e liberdade.
Thiago José Esteves e Gugu Maluf, os aniversariantes do dia de Monte Aprazivel
Hoje nossa cidade vizinha de Monte Aprazivel esta em festa, tudo porque Thiago namorado da nossa querida amiga Taís Borges ( Tata Borginha) está completando mais um aniversário, ele que é promotor de quermesse beneficente junto as entidades locais. Caro Thiago parabéns pelo seu niver e congratulações pelo esforço empenhado nas boas causas de sua cidade.
IPÊS BRANCO E CARLOS
ALBERTO MALUF NOSSO GUGU
Quem faria hoje 49 anos se estivesse entre nós, seria nosso querido GUGU, repórter fotográfico em tempos de Jornal Dia e Noite e A Notícia, ele que nasceu também na cidade de Monte Aprazivel e veio a falecer precocemente na cidade de Bady Bassitt SP no dia 2 de novembro de 1986, hoje quando vejo os ipês floridos pelos cantos de nossa cidade, principalmente os brancos, sempre me vem à lembrança de seu presente, várias mudas de ipês branco para que ornamentasse minha nova residência, aqui no Bosque da Felicidade. Gugu Maluf deixou muitas saudades para nós, principalmente ao pessoal ligado a comunicação de São José do Rio Preto.
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