sábado, 28 de junho de 2008

Festa Junina, rezas e fechamento de minha rua





























Todo ano os moradores de nossa rua, fazem um esforço de manter esta tradição, a união dos vizinhos cada um com a sua contribuição com: paçocas, refrigerantes, amendoins, bolos, pipocas, e o popular quentão. Antes de tudo um Terço a São Pedro, embora o dia tenha sido na sexta-feira (ontem), devido a compromissos de alguns e a impossibilidade de outros. Depois do Terço as palmas e agradecimentos por todas as graças conseguidas, assim que termina esses rituais religosos, retira-se o pano que cobre os alimentos e as bombinhas e fogueira acesa, começa a distribuição de pipocas, amendoins e a mesa à vontade, e é tão maravilhoso o compartilhamento nesse periodo e a aproximação de todos em pról de um mesmo objetivo. Que a Paz estejam convosco, Feliz Festas Juninas !!!

Antonio Higa, o maior conhecedor da Região dos Grandes Lagos



Este amigo jornalista desde os tempos do Jornal Dia e Noite na década de 70, considero como o maior conhecedor de nossa grande região, quando diagramador de jornais assim que solicitava matéria , ele vinha com tantas laudas e fotos que me deixava atônito e no dia de hoje do seu aniversário, vou fazer o reconhecimento de quanto foi importante este profissional no crescimento na Região Noroeste, mais detalhes de sua biografia: Antonio Higa nasceu na cidade de Uberaba em Minas Gerais no dia 28 de junho de 1940, correspondente de O Estado de São Paulo de 1963 a 2001; redator e repórter de A Notícia de 1963 a 69 e de 1979 a 80, do Diário da Região de 1970 a 78, do Dia e Noite em 1978; free-lancer para o Diário da Região de 1996 a 2001. Caro e querido amigo Higa, meus parabéns e congratulações pelo seu aniversário e muito grato por tudo que acrescentou em nossa vida e cidade.

Evanilda Amaral Husseini, José Vilanova e Orlando Del’Arco, Regina Aurora Ismael
















Evanilda pelo estado de Minas Gerais e mais treis rio-pretenses José, Orlando e Regina todos em ordem alfabética, nossos aniversariantes do dia, personalidades que estão no registro do livro “Quem faz a História de São José do Rio Preto “, e que agora com imenso prazer publico suas biografias para nossa singela página.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

100 anos de João Guimarães Rosa, e as inovações na linguagem da literatura brasileira



João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de junho de 1908Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e diplomata. Os contos e romances escritos por João Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se sobretudo pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, unindo à sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Foi o primeiro dos sete filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Fulô") e de D. Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitinha"). Autodidata, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como pode se verificar neste trecho da entrevista que deu a uma prima, anos mais tarde: "Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração." Ainda pequeno mudou-se para a casa dos avós em Belo Horizonte, onde terminou o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte onde se formou. Em 1925, matriculou-se na então denominada Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, com apenas 16 anos. Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Penna, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra. De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina. No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganho, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto, em Israel. No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Adiou a cerimônia de posse enquanto pode, e afirmou ter medo de morrer no dia do evento. Também afirmou escrever em transe mediúnico. Só veio a tomar posse em 1967, e faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática. Realismo mágico, regionalismo, liberdades e invenções lingüísticas e neologismos são algumas das características fundamentais da literatura de Guimarães Rosa, mas não as suficientes para explicar seu sucesso. Guimarães Rosa prova o quão importante é ter a linguagem ao serviço da temática, e vice-versa, uma potencializando a outra. Nesse sentido, o escritor mineiro inaugura uma metamorfose no regionalismo brasileiro que o traria de novo ao centro da ficção brasileira. Guimarães Rosa também seria incluído no cânone internacional a partir do boom da literatura latino-americano pós-1950. O romance entrara em decadência nos Estados Unidos (onde à época era vitrine da própria arte literária, concorrendo apenas com o cinema), especialmente após a morte de Céline (1951), Thomas Mann (1955), Albert Camus (1960), Hemingway (1961), Faulkner (1962). E, a partir de Cem anos de solidão (1967), do colombiano Gabriel García Márquez, a ficção latino-americana torna-se a representação de uma vitalidade artística e de uma capacidade de invenção ficcional que pareciam, naquele momento, perdidas para sempre. São desse período os imortais Vargas Llosa (Peru), Carlos Fuentes (México), Julio Cortázar (Argentina), Juan Rulfo (México), Alejo Carpentier (Cuba).

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro























Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título conferido a Maria, mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo bizantino. Na Igreja Ortodoxa é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão. Um ícone célebre é venerado desde 1865 em Roma, na igreja de Santo Afonso, dos redentoristas, na Via Merulana. A tipologia da Mãe de Deus da Paixão está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones. Andreas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe. O ícone é uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”. Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29). Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé. Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”. As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes. O ícone da Mãe de Deus da Paixão é muito difundido no Oriente Bizantino. Exemplares desta representação encontram-se nos museus de Atenas, Moscou, Creta, Leningrado e no Instituto Helênico de Estudos Bizantinos e Pós-bizantinos de Veneza. A devoção no Ocidente à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro deve-se à ação dos padres Redentoristas que difundiram esta prática religiosa em suas áreas de atuação.

João Roberto Antonio, Jorge Bitar e Zeca Menezello






































Hoje o Catanduvense João Roberto completa 70 anos, e de José Bonifácio Jorge Bitar e por São José do Rio Preto Zeca Menezello, são personalidades que estão no livro “Quem faz História em São José do Rio Preto” do meu amigo Lelè Arantes e agora também n’A Página.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

66 anos, prá você Gilberto Gil, aquele abraço !



Gilberto Passos Gil Moreira nasceu em Salvador, BA, em 26 de junho de 1942. Ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil também é um espírito inventivo à procura de novos códigos musicais. A impressionante família baiana tem em Gil um de seus mais revolucionários filhos. O maduro trabalho de hoje nos remete à sua trajetória colorida, flexível, diversificada e extremamente receptiva. Toda dor e sofrimento do exílio hoje nos parece ter sido uma grande aventura com seus sons vivos e dançantes. Gil não foi atraído apenas pela política. O misticismo, a natureza e a cultura negra são muito presentes, destoando sons eletrônicos em meio a muita percussão e o contraste de ritmos como o rock, o reggae e as batidas nordestinas se fundem numa sonoridade infindável. Gil não faz música. Ele investiga, estuda, medita e depois nos canta suas conclusões de uma maneira única, esfuziante e brasileiríssima. (Caricatura primorosa do nosso amigo Lézio Junior).

Hoje Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas


Anualmente a ONU, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às Drogas. Nesta data, em Viena, é lançado o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas.
A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU através da Resolução 42/112 de 7 de Dezembro de 1987, implementando recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, realizada em 26 de Junho do mesmo ano, ocasião em que se aprovou o Plano Multidisciplinar Geral sobre Atividades Futuras de Luta contra o Abuso de Drogas.
Esta convenção fornece medidas detalhadas contra o tráfico de drogas, incluindo: provisões contra a lavagem do dinheiro; contra o desvio de precursores químicos; provê apoio logístico para a cooperação internacional na extradição de traficantes, entregas e transferência controladas de produtos. Tais medidas dão suporte ao compromisso mundial de combate ao crime transnacional ratificado pela Declaração do Milênio.
O Relatório Mundial de Drogas (Ano 2007) informa que o comércio mundial de drogas movimenta cerca de US$ 322 bilhões por ano e que no Brasil houve um crescimento do consumo, contrariando a tendência mundial de estabilização.

Arlete Jane Ferreira e José Edson Tofanelli





Hoje nosso registro será para Arlete Jane e José Edson, ambos de Catanduva e que estão no livro de história da cidade, agora também em nossa singela página.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Alaor Ignácio dos Santos Junior, nosso Alaor dos Santos aniversariante do dia.
























Alaor dos Santos como todos o conhecem nasceu nas terras de São José do Rio Preto no dia 25/06/1960, foi editor da TV Globo Noroeste Paulista de 1989 a 1990; editor–chefe do nosso querido e saudoso Jornal A Notícia de 1985 a 1986; repórter e chefe de reportagem de 1982 a 1984; correspondente da TV Interior de 1983 a 1984; assessor de comunicação social, professor e coordenador do curso da Unirp de 1991 a 2001; assessor de comunicação da Associação Comercial de 1994 a 1996; redator da assessoria de comunicação da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, de 1980 a 1981. Assessor especial da Secretaria Municipal da Cultura, foi nomeado curador do Museu Primitivista “José Antonio da Silva” e da Pinacoteca Municipal de 2005. Escreveu a biografia “Cascatinha e Inhana: uma história contada às falas e mídia”, além de centenas de artigos para A Notícia , Diário da Região, Revista Caros Amigos e Jornal Bom Dia Rio Preto. Formado em Propaganda e Publicidade pela Faculdade Augusto Motta, Rio de Janeiro em 1981 e em fotografia pelo Instituto Brasileiro de Arte Fotográfica , Rio de Janeiro, 1978, com especialização em Jornalismo Agrícola pela Escola de Comunicação e Artes (ECA), da USP, em 1985 e mestrado em Literatura Brasileira pela Unesp em 2002. A esse colega e amigo de tantos anos, amigo que nos enriquece com seus artigos toda quinta-feira na última pagina do Jornal Bom Dia, como este abaixo publicado no dia 24/04 e também com seus eventos ligados a Cultura de nossa querida cidade, parabéns e congratulações.


Vôo de anjo




Pela estrada afora eu vou bem sozinha. Os doces não são para a vovozinha. Foram comprados há pouco, no supermercado em que fomos. Não há perigo de diabetes, aquela doença do vovô. Não. Não haverá diabetes, nunca. Também não estou sozinha, há irmãozinhos. Esse aqui do lado chora. Ah! Os irmãozinhos! Opa, deixei cair um. O que é isso? Não, tapas não, tia. Ela não é minha tia. É a mulher do meu pai. Ih! Leram pra mim, na história, que é a madrasta. Madrasta igual aquela da Cinderela? Aquela é ruim, não é possível que também ganhei uma assim. Não queria esse presente. Pára, Anna, pai, paiêêê. Até ele, meu Deus? Foi sem querer, pai.Como essa gente fala coisas. Nossa, fala de gente grande, quanto mais importante ela é, parece que tem menos razão. Disseram pra eu não brigar com os irmãozinhos e brigam comigo? Disseram pra eu não tocar no irmãozinho, e me pegam assim, aos safanões. Me larga, tia. Ela não é minha tia. É madrasta. Isso agora não vem ao caso, está me machucando o braço. Ai, ela é forte demais pra mim. Parece a super-heroína da... pára, quem é do bem não bate assim. Será que eles são do mal? Não, não é possível, meu pai não é do mal. Eu quero a minha mãe. Eu quero a minha mãnhêêê. Cadê minha mãe? Por que ela me deixou aqui? Eu falei pra ela que a tia é brava comigo. Ela não é minha tia. É minha... aí, minha cabeça. Você cortou minha cabeça, tá saindo sangue, tia. Ela não é minha tia. Pra onde você vai me levar, pai, não quero ir ao médico. Não gosto de injeção. Ai, que tontura, pai, não estou vendo meu irmão.“Papai, papai... pára, pára, pai”. Quem está gritando? Não sei se sou eu ou meu irmão. Está tudo tão confuso. Não sabia que o mundo também rodava, igual à roda-gigante do Playcenter. Mas não é gostoso igual, dói. O quê ela está fazendo agora? Que é isso no meu pescoço? Ai. Assim fica apertado. Ai, dói, tia. Ela não é minha tia, mas não precisava me apertar assim, já disse que foi sem querer. Nossa, quanta coisa. Estou lembrando de tudo, tudo. Aquele dia em que eu fui passear no zoológico com a minha mãe. Tinha girafa, enorme. Ah, tinha um leão dorminhoco. Na missa, com a minha vó, a gente tem que ficar quietinha, senão ela fala “psiu”. Eu gosto da escolinha, só que tem uma menina lá, meio chata, mas de vez em quando ela brinca comigo de montar casinha. Eu prefiro o playstation, mas também gosto de algumas bonecas que ganhei no meu aniversário. Nossa, quanta coisa estou me lembrando, por que isso tudo? Esses minutos estão cheios de alma, como diz o vovô.Ufa! Meu pai chegou. Pai? Paiêê, por que você tá me pegando assim. Você é forte, pai. O que você vai fazer comigo? Não, pai. Ali é perigoso; você me disse que é perigoso. Não, pai, ali é a janela, é muito alto, pai. Eu não consigo te enxergar direito. Você está bravo? Está bravo comigo, pai? Pai, tô vendo um buraco na rede, não me põe nele não, pai. É muito alto, eu não sei voar. Pai, eu não sou super-heroína, se eu disse que era, era brincadeira minha, pai. Gozado, eu pensei que não sabia voar. Aqui nessa grama verdinha, onde pousei, sinto que sou um passarinho. Uma passarinha, né? Sou menina. Bom, vai ver que virei anjo, não sei direito.

Hoje aniversário de Matheus Lomba Castelan



Hoje o pequeno Matheus, filho de meu amigo Altamiro Castelan, desde o tempo do Jornal Dia e Noite e de sua esposa Vania Maria Lomba Castelan, completa mais um aniversário, para a felicidade deste casal e também de todos nós que estamos ligados de uma forma ou de outra na área de informática, uma vez que Altamiro é um maiores empreendedores neste ramo de negócios, e a sua felicidade e nossa também.

Gertrudes Amaral Salles, Orsini Carneiro Giffoni e João Agostinho Pereira







Gertrudes por São José do Rio Preto,Orsini e João Agostinho por Catanduva são aniversariantes do dia que mereceram seus registros no livro da história de suas cidades e também em nossa modesta página.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Dia do Caboclo, a mestiçagem na maioria de nossa população



Comemorado no Brasil em 24 de junho, três dias antes do Dia do Mestiço. O caboclo, caboco ou mameluco, vem da miscigenação de indígenas com brancos. A miscigenação é o resultado da mistura de grupos etnorraciais diferentes. Os brasileiros passaram por essa mestiçagem desde a época da colonização - vide Caramuru. Estudos genéticos indicam que a maior parte da população brasileira descende de índios e brancos, embora nem todos se assumam como mestiços ou saibam de sua origem nativa. Como os colonizadores europeus geralmente vinham para o Brasil sozinhos, uniram-se às aborígines. A busca por mulheres nativas era tão comum, que o fundador da cidade de Santarém (PA), um padre chamado João Felipe Betendorf, confinava as índias solteiras em uma espécie de curral, por um período de tempo, sob pretexto religioso, mas o real motivo era protegê-las do colonizador branco. Mulheres indígenas, porém, freqüentemente uniam-se aos brancos espontaneamente, ou oferecidas por líderes indígenas (prática conhecida como cunhadismo). Ao longo do século XVIII, o homem branco europeu também percorreu a região sul e encontrou muitas tribos indígenas em seu caminho. A miscigenação de brancos e índios foi inevitável. A tradição agrícola e extrativista dos indígenas foi legada ao caboclo, que manteve o mesmo apego à terra de seus antepassados e que na Amazônia forma a maioria da população parda e ribeirinha. A maioria dos brasileiros descende de nativos e/ou africanos, além de europeus, fato que dificultou prática de racismo no país e criou na população uma visão positiva da mestiçagem. O deputado Athie Coury, do MDB (SP), propôs esta data em âmbito nacional em 1967. Em 2007, após aprovação e sanção do projeto de lei do deputado Luiz Castro, do PPS (AM), que atendia demanda popular e de organizações do movimento mestiço, entre eles o Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, o Dia do Caboclo passou a fazer parte do calendário oficial do Estado do Amazonas.

João Gonçalves Nujo, primo da Baixada Seca






















É uma enorme satisfação anunciar o aniversário deste primo, em pleno dia de São João, João é filho de Joaquim Gonçalves Nujo e Maria Moreira da Silva Nujo ambos em nossa saudade e memória. Caro primo meus parabéns pela passagem de seu aniversário.

João Batista Teixeira, João Evaristo da Silva e João Matioli







Nossos aniversariantes de hoje todos Joãos, foram personalidades que fizeram por merecer seus registros no livro “ Quem Faz a História em São José do Rio Preto”, e agora também em nossa página .

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Dom Orani João Tempesta foi o terceiro bispo de São José do Rio Preto




Dom Orani João Tempesta, O. Cist., (São José do Rio Pardo, 23 de junho de 1950) é um monge da Ordem Cisterciense, foi o terceiro bispo de São José do Rio Preto e é o atual arcebispo de Belém do Pará. Orani João ingressou na Ordem Cisterciense, no Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo, no dia 20 de janeiro de 1968, iniciando seu noviciado no dia 1º de fevereiro de 1968, tendo emitido seus primeiros votos no dia 2 de fevereiro de 1969. Realizou seus estudos eclesiásticos em São Paulo, na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento, de 1969 a 1970, e no Instituto Teológico Pio XI, dos religiosos salesianos. No dia 2 de fevereiro de 1972 fez sua profissão solene na ordem. Sua ordenação presbiteral foi em 7 de dezembro de 1974, aos 24 anos, pelas mãos de Dom Tomás Vaquero, na Matriz de São Roque, em São José do Rio Pardo. Dom Orani, foi vice-prior do Mosteiro de Nossa Senhora de São Bernardo no período de 1974 a 1984, quando foi nomeado prior pelo Capítulo da Congregação em Roma, tendo permanecido até sua elevação a abade, em 1996. BISPO DE RIO PRETO - No dia 26 de fevereiro de 1997 o Papa João Paulo II o designou para ser o terceiro bispo de Rio Preto. Foi ordenado bispo no dia 25 de abril de 1997, aos 46 anos, pelas mãos de Dom José de Aquino Pereira, Dom Dadeus Grings e Dom Luís Gonzaga Bergonzini. Foi administrador apostólico da abadia territorial de Claraval (Minas Gerais) no período de 24 de março de 1999 a 11 de dezembro de 2002. Dom Orani João Tempesta foi o terceiro bispo de Rio Preto, sucedeu a Dom José de Aquino Pereira. Foi sucedido por Dom Paulo Mendes Peixoto. ARCEBISPO DE BELÉM DO PARÁ - No dia 13 de outubro de 2004 foi eleito Arcebispo de Belém do Pará, Brasil, onde tomou posse solenemente na Praça Frei Caetano Brandão no dia 8 de dezembro de 2004, na Solenidade da Imaculada Conceição. Dom Orani João recebeu o pálio das mãos do Papa Bento XVI, no dia 29 de junho de 2005. Participou da Conferência de Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB. Dom Orani João Tempesta é o nono Arcebispo de Belém do Pará, sucedeu a Dom Vicente Joaquim Zico, CM.

O sucesso da ConstruWeek ( Feira da Construção, Decoração e Empreendimentos Imobiliários).



Terminou ontem no Interior Eventos em Mirassol a quarta edição da ConstruWeek, com mais de 80 expositores e a Feira teve um recorde de público, segundo a Diretora do AM Bureau Angélica Mussi a feira prestigia parceiros da região e de todo o Brasil, e a meta foi mostrar em um único espaço tudo o que há de mais novo e moderno na construção civil, decoração e mercado imobiliário, onde o visitante encontrou mão-de-obra, materiais e pode até financiar a sua casa própria. Aos expositores e a organização da ConstruWeek nossos parabéns .

Armando Casseb, Ary Attab e Antonio dos Santos Antonio







Armando por Itajobi, Ary por Pindorama e Antonio dos Santos por Catanduva, personalidades que nasceram nestas vizinhas cidades, e hoje é nosso registro d’A Página porque foram cidadãos atuantes e estão no livro “ Quem faz História em São José do Rio Preto”.




domingo, 22 de junho de 2008

Dois dedos de prosa de Ariana Gomes Lopes e um de poesia de Orlando Fuzinelli




























Conheci Ariana pessoalmente no Salão de Idéias da Bienal do Livro, logo que a vi notei semelhança de alguém muito próximo, só podia ser irmã de nossa amiga Marciana Gomes Lopes , aquela que em tempos de Jornal A Noticia nos anos 80 , liberava toda semana uma quantidade enorme de literatura infantil para meus filhos. Agora acompanhando esta fantástica escritora , com as prosas sempre com aquele jeito caipira , faz lembrar e de dar continuação de outro livro seu com histórias do Pito Aceso onde detalha o verdadeiro caipirismo e seus personagens pitorescos. A Ariana e Fuzinelli congratulações pelos momentos agradáveis nesta leitura que nos remetem a outros tempos.

Um dedo de poesia de Orlando Fuzinelli






O Fuzinelli este artista plástico quando criança, vindo de uma família humilde, desenhava com carvão nas paredes, do lado de fora , na casa de tábua do sítio onde morava . Hoje também desenha na alma com as suas poesias e enriquece a todos com sua simplicidade tipicamente caipira e brasileira.