sábado, 25 de fevereiro de 2012

A História da Comunicação Humana


A História da Comunicação humana começa quando o homem ainda vivia em cavernas. As pinturas nas cavernas surgiram antes do homem aprender a falar. Para se comunicar, utilizavam o fogo, a fumaça e o som dos instrumentos.

Logo, porém, o homem desenvolveu uma linguagem para expressar seus sentimentos e transmitir informações.
Conta-nos a Bíblia que Noé, quando flutuava em sua arca, soltou uma pomba. Ao voltar trazendo um ramo de oliveira, sinal que as águas haviam baixado, a pomba se transformou no primeiro mensageiro, e o ramo de oliveira na primeira mensagem, a primeira “CARTA”.
Depois da linguagem falada, o homem inventou a escrita, que começou a ser gravada na pedra, na Mesopotâmia, mil anos antes de Cristo. Foi assim que o rei babilônico Hammurabi gravou seu código de leis. É claro que nenhum mensageiro poderia transportar mensagens tão pesadas.
Por isso, quando os babilônios e os outros povos da região queriam mandar uma mensagem, escreviam em tabuinhas de barro.
Os egípcios já haviam implantado um novo material, mais leve e mais prático para a escrita. Descascavam o caule de uma planta comum nas margens do Rio Nilo, o papiro. Cortavam o papiro em tiras que colocavam alternadamente num sentido e no outro e depois prensavam. Desenvolveram também uma escrita de desenhos, os hieróglifos, tão requintada que era feita por artistas treinados, os escribas. Depois de desenhadas, um mensageiro corria para entregar a mensagem ao destinatário. Dessa maneira, os faraós se correspondiam por carta com os países vizinhos.
Na China, há cerca de dois mil anos antes de Cristo, os imperadores utilizavam mensageiros para transportar suas correspondências. Esses homens viajavam em velozes cavalos devido ao grande tamanho daquele país. E, quando os cavalos cansavam, já haviam outros à disposição dos mensageiros, em locais de troca, ao longo das estradas.
Na América do Sul, mais ou menos há mil e quinhentos anos antes de Cristo, os Incas, povo que não conhecia a escrita, transmitiam suas mensagens através de pequenos nós em cordões em código, os quipos. Esses quipos eram entregues a rápidos corredores, os chaquis, que se revezavam durante o percurso.

Vamos agora dar um salto no tempo e no espaço e visitar a Grécia para conhecer os gregos no século V a.C..
Havia um deus mensageiro, Hermes de pés alados, que servia de Correio e entregava as mensagens a Zeus, o deus maior. 
Quando os persas invadiram a Grécia, travou-se uma grande batalha num lugar chamado Maratona. Um ateniense, Fidípedes, foi enviado como mensageiro para pedir reforços.
Ele percorreu, vários quilômetros em dois dias e, segundo dizem, morreu de cansaço depois de transmitir o recado, tornando-se o primeiro mártir da História dos Correios.
Passamos agora a Roma, mais ou menos na época do nascimento de Cristo, com o Imperador Augusto, que adotou o uso dos cavalos para o transporte de suas correspondências.
Quando necessitava de uma entrega mais urgente, utilizava as bigas.
Os romanos escreviam suas mensagens nos pergaminhos e nas chamadas tabularis, pranchetas de madeira coberta com cera quente.
Com a queda do Império Romano, os Correios praticamente desapareceram, ressurgindo, na idade Média, com os serviços particulares dos reis e Senhores feudais, feitos a cavalo.
Quando precisavam que o povo tomasse conhecimento de suas decisões, esses soberanos escreviam mensagens em pergaminhos que eram lidas em voz alta pelos arautos. Nessa mesma época, as ordens religiosas mantinham mensageiros que viajavam de convento para convento.
O pombo-correio foi também sempre muito solicitado. No início dos tempos modernos, a família Tasso organizou um Correio com estruturas comerciais. Os mensageiros da família Tasso anunciavam sua chegada às cidades tocando uma trompa de chifre ou metal, que se tornou o símbolo dos Correios na Europa.
A Itália manteve um serviço comercial de Correios, que se tornou conhecido como “I CAVALLINI”, pois os envelopes possuíam a estampa de um cavalinho montado por um mensageiro.
Existiam funcionários especialmente pagos para redigir as cartas, pois o povo em geral não sabia ler e escrever.

Até há 150 anos atrás, aproximadamente, a entrega de cartas era coisa muito incerta. Na Inglaterra, por exemplo, os sacos com correspondência viajavam em carruagens que também transportavam passageiros. Entretanto, muitas vezes essas carruagens eram assaltadas e as cartas se perdiam no caminho.
Em 1837, a Rainha Vitória subiu ao trono da Inglaterra.   Durante o seu reinado, ocorreu a Revolução Industrial. O homem começou a ser substituído pela máquina.
Desta forma, os meios de comunicação se tornaram mais fáceis: Passou-se a usar a locomotiva e o navio a vapor. 
Até esta época, quem pagava a taxa era a pessoa que recebia a carta. Conta a História que uma mulher recusou receber uma carta porque havia combinado com seus parentes marcar o envelope de modo a tornar desnecessário ler o seu conteúdo.
Presenciando este fato, o inglês ROWLAND HILL começou a imaginar a maior reforma postal de todos os tempos.

O remetente pagaria a taxa; o preço cobrado pelo transporte dependeria do peso da carta e da distância a percorrer e um pequeno pedaço de papel seria colocado sobre o envelope como recibo. Estava criado o selo postal.
Em 1840, na Inglaterra, apareceu o primeiro selo postal do mundo, o “Penny Black”. Trazia o perfil da Rainha Victória sobre um fundo negro, em 06.05.1840.

Em 1841, no Brasil, foi votada a lei que instituía o selo. No ano seguinte, estabeleceu-se o valor dos selos: 30 e 60 réis para qualquer carta dentro do país e 90 réis para as cartas destinadas ao exterior.

Entretanto, o selo não foi impresso imediatamente porque a Casa da Moeda ainda não dispunha de máquinas adequadas. Ficou decidido que o selo não representaria a efígie do Imperador D. Pedro II nem levaria impresso o nome do país, pois esses tesouros só deveriam constar dos “OBJETOS PERDURÁVEIS E DIGNOS DE VENERAÇÃO”.
O primeiro selo do Brasil ficou conhecido como “Olho de Boi” e foi emitido no dia 1º de agosto de 1843. Em 1844 outra série já circulava e os “Olhos de Boi” que não tinham sido vendidos, foram queimados.
Depois vieram os “Inclinados”, menos famosos, mas muito cobiçados. Depois mais duas outras séries pitorescamente denominadas “Olhos de Cabra” e “Olhos de Gato” (coloridos).
A primeira vez que D. Pedro II apareceu num selo foi em 1866. Este, também o primeiro selo picotado.

O selo comemorativo incrementou o movimento filatélico. Há milhares e milhares de pessoas que conhecem outros países sem nunca terem saído do seu, e tudo isso através de um pedacinho de papel, que desde a sua criação vem tentando veicular a cultura e a tradição do país que o emite para o resto do mundo.

Um comentário:

Unknown disse...

Ola Amigo...
Nossa que linda!Essa postagem é digna de premio. Fantástica!
olha passei para agradecer...
Muito Grata...
obrigada pela sua visita ao meu cantinho.
Muito obrigada pelas lindas palavras de carinho
obrigada por me seguir também e principalmente obrigada pelo espaço concedido ao meu poema em seu blog.
Estou feliz por ter encontrado um conterrâneo...
saudações de ITAJOBI E MARAPOAMA
Sera sempre bem-vindo o meu humilde cantinho.
Obrigaduuuuuuuuu
bjs Cléo Iori