O conserto dos poços dos Sistemas Alto Alegre e Cristo Rei estão dentro do cronograma. De acordo com a superintendência do SeMAE, o objetivo é tentar antecipar os prazos iniciais para a conclusão dos trabalhos.
No Jardim Cristo Rei o poço foi desarmado e está pronto para receber a nova bomba e iniciar o trabalho de remontagem do Sistema. A queima do equipamento ocorreu na semana passada e, com isso, dez bairros estão com o abastecimento prejudicado.
No Jardim Alto Alegre o Sistema é mais complexo. O poço também já foi desmontado e os equipamentos seguem para São Paulo para serem periciados. O superintendente do SeMAE, Luciano Passoni, vai à capital paulista pessoalmente acompanhar o trabalho dos técnicos para identificar o que causou a quebra, providenciar o reparo ou as trocas necessárias.
“Vou acompanhar a abertura do bombeador e todo o processo para o conserto dos equipamentos. Estamos trabalhando ao máximo para que os trabalhos de recuperação dos dois Sistemas, Alto Alegre e Cristo Rei, seja executada no menor prazo possível e, assim, acabar com os transtornos causados à população dos bairros atingidos”, afirmou Passoni.
A previsão é de que o conserto do poço do Cristo Rei seja concluído até o final desta semana e do Jardim Alegre até o final do mês.
Bairros atingidos com a queima da bomba do poço do Jardim Cristo Rei: São Francisco, Higienópolis, Parque Estoril, Cidade Jardim, Ouro Verde, Quinta das Paineiras, Vila Sinibaldi, Mançour Daud, Jardim Tangará, Santa Maria e adjacências.
Bairros atingidos com a quebra do poço do Jardim Alto Alegre: Alto Alegre, Jardim América, Jardim Americano, Bela Vista, Jardim Bordon, Bosque da Felicidade, Flor do Bairro, Gasbarro, Minidistrito Giuliane, Vila Ideal, Ipiranga, Jandira, Jardim do Lago, Jardim Municipal, Jardim Nabuco, Jardim Mossoró, Jardim Nazareth, Nossa Senhora do Carmo, Vila Novaes, Jardim Primavera, Vila Progresso, Regina Maura, Rosely, Santa Izabel, São Paulo, Sônia, Suzana, Urupês, Vila Militar, Vila Vieira e adjacências.
Pesquisadores conhecem
a ETE Rio Preto
Pesquisadores de três importantes Universidades, entre elas uma espanhola, estiveram na ETE – Estação de Tratamento de Esgoto de São José do Rio Preto. Além de conhecer a eficiência da estrutura, a visita também teve caráter técnico. Os pesquisadores têm estudado as propriedades mecânicas do lodo de esgoto desaguado pela ETE, visando seu uso na construção civil.
No grupo estavam o diretor e pesquisador do Instituto de Ciencia y Tecnologia del Hormigón, Jordi Payá Bernabeu, da Universidade Politécnica de Valência, Espanha; o pesquisador e professor do Departamento de Engenharia Civil da Unesp de Ilha Solteira, José Luiz Pinheiro Melges, e a professora de Engenharia Civil da Unorp, Cristiane Thiago Rosa, que intermediou a visitação.
“A Estação é muito completa, recebemos explicações perfeitas. Também foi muito bom poder conhecer o ambicioso projeto da Usina de Recuperação de Energia”, afirmou Bernabeu.
Quanto ao estudo, num primeiro momento, os pesquisadores pretendem utilizar as cinzas geradas da queima do lodo de esgoto como elemento agregante do cimento para uso na construção civil.
“Tais pesquisas vão ao encontro das necessidades futuras da Estação, tendo em vista que após a implantação das caldeiras na Usina de Recuperação de Energia, as cinzas geradas na combustão do lodo seco permanecerão sendo destinadas ao aterro sanitária. A possibilidade de incorporá-la a um material que possua valor econômico é brilhante do ponto de vista ambiental”, salientou Rafael Miceli, gestor de Serviços de Saneamento Químico da ETE Rio Preto.
José Melges enfatizou a importância desse contato. “Os avanços tecnológicos são imensos, poder entender o funcionamento da Estação e estabelecer vínculos de pesquisas com as Universidades é fantástico”, acrescentou o pesquisador e professor da Unesp de Ilha Solteira.
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