A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo dentro das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, realizou hoje (05/06) um café da manhã nas proximidades da Bacia do Cedro, localizada no Distrito de Engenheiro Schmidtt. Lá foi realizado um amplo trabalho, que resultou na recuperação de 100% da mata ciliar da bacia, composta por seis nascentes. “Temos muito o que comemorar. Aqui havia um fio d´água quase extinto e que hoje temos uma represa com mais de um metro de profundidade”, destacou o secretário de meio Ambiente, José Carlos de Lima Bueno.
No local foram plantadas 25 mil árvores nativas, todas cercadas para que os animais não destruam. O trabalho necessitou de uma ação de convencimento de 21 proprietários rurais, que resistiam à intervenção em suas terras. “Essa ação foi um laboratório para nós”, definiu Bueno.
O córrego do Cedro é considerado a bacia número 1 no sistema de abastecimento de São José do Rio Preto, pois suas águas vão diretamente para a Represa Municipal, que é a principal fonte de captação para o abastecimento da região central.
O plantio das mudas foi possível com uma parceria com o Semae, que tinha um passivo ambiental e doou 25 mil mudas. Todo o trabalho vai somar 35 mil mudas. As outras 10 mil serão doadas pela empresa Coplan, que também possui passivo ambiental.
O projeto todo teve custo de R$1,5 milhão para a secretaria de meio ambiente. “É a primeira vez na história de Rio Preto que se recompõe uma mata ciliar completa”, afirma o engenheiro Èrico Trindade, responsável pelo programa de arborização da secretaria.
Participaram do ato em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, represetantes da Cetesb, Polícia Ambiental, e os proprietários rurais que atuaram como parceiros no projeto. “Nossa meta agora é buscar a recuperação de outra bacia. Aqui o trabalho está quase pronto”, anuncia Bueno, que prepara o plantio de mais 10 mil mudas no local. O próximo córrego a ser recuperado será o Córrego da Lagoa e depois o Córrego dos Macacos.
De acordo com Bueno, a recomposição de uma bacia com mata ciliar nativa significa o aumento do volume das águas correndo sobre a terra e todo o percurso de um rio protegido de erosão, assoreamento e evaporação, além de renovação da fauna e flora do entorno.
Prefeitura começa a cercar
o Parque da Represa
A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, iniciou hoje, terça-feira (05/06) as obras para cercar os lagos 2 e 3 do Parque da Represa. O objetivo é evitar que as capivaras saiam da área do parque e circulem pelas ruas.
A cerca terá 1 metro de altura e malha de 10x10 cm. Serão cercados 4.199 metros, que corresponde a todo o contorno do lago 2 e o lado direito do lago 3. As grades serão instaladas próximas às margens e pintadas de verde para se confundir com a paisagem.
Após cercados, os dois lagos terão 8 portões de acesso, que permanecerão fechados com cadeados.
A obra será executada pela empresa Shop Signs, de São Paulo, que foi escolhida por licitação. O custo do investimento é de R$336 mil.
“As capivaras eram atropeladas com frequência. Com o gradil elas ficarão seguras e nos períodos de seca poderão subir o rio para se alimentar mais acima”, avalia o secretário de meio ambiente, José Carlos de Lima Bueno.
Há no Parque da Represa um grupo de 150 capivaras, mas os números são variáveis, já que os animais procriam com rapidez e tem em média três a quatro filhotes em cada gestação. A instalação das grades deve ser concluída em 60 dias.
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