segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pais serão orientados sobre hipermobilidade


Pais de alunos de escolas de ensino fundamental, sob responsabilidade da Secretaria de Educação de São José do Rio Preto, participam a partir desta segunda-feira (30/7), de palestras educativas sobre hipermobilidade e Síndrome de Ehlers-Danlos. A primeira palestra será realizada na escola Antônio Teixeira Marques, localizada na Vila Progresso, a partir das 18 horas.
 A ação faz parte do cronograma de pesquisa do setor de fisioterapia e pós-graduação da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), que avalia desde o início do mês de junho se existem estudantes na rede pública de educação que sejam portadores de hipermobilidade e da Síndrome de Ehlers-Danlos. Ao todo, 15 mil alunos deverão ser avaliados.
 Segundo a coordenadora da pesquisa, Neuseli Lamari Marino, em uma primeira etapa são realizadas análises físicas de cada estudante e aplicação de um questionário. “Nessa segunda etapa, vamos orientar os pais de estudantes em que foi feita a identificação da síndrome sobre o que é hipermobilidade, os tratamentos disponíveis e o período de tratamento”, afirma.
 Em Rio Preto, o portador de Ehlers-Danlos também pode ser tratado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Nos casos em que os estudantes foram identificados com a síndrome, os pais serão orientados a procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa para acompanhamento médico e fisioterapêutico”, afirma.
 Também já estão agendadas palestras nas escolas Arlindo dos Santos na próxima quarta-feira (1/8), a partir das 18 horas e no dia 6/8, às 19 horas, na Lydia Sanfelice.
 Estudo
 Neuseli Lamari Marino explica que o estudo tem por objetivo realizar o diagnóstico precoce da síndrome e orientar as famílias desses estudantes sobre as complicações da doença, bem como encaminhar os estudantes que tiverem resultado positivo para tratamento e acompanhamento fisioterápico.
 A síndrome tem como principal característica a hipermobilidade, que é a capacidade de executar movimentos articulares com uma amplitude que excede os limites normais. É mais comum em crianças, mulheres e em populações asiática, segundo a coordenadora.
 “Essa síndrome pode ser encontrada em até 30% da população. Leva o portador a dor, incapacidade física, deficiência física, orgânica e comprometimentos emocionais. A causa é desconhecida, mas os agravos podem ser evitados na maioria dos portadores, ou amenizados”, afirma.
 O estudo, que será coordenado por Neuseli, também terá a participação de alunos do cursos de pós-graduação da Famerp.

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