São José do Rio Preto figura como uma das 30 melhores cidades do Brasil em gestão financeira. Esse resultado foi apontado pelo índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o IFGF, que avalia a gestão fiscal dos municípios. Divulgado no último final de semana, o indicador revela que a gestão financeira das contas públicas do município é considerada de excelência, o que garantiu o 16º lugar no ranking brasileiro da avaliação e 7º no Estadual.
Segundo a Firjan, o índice IFGF considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
O levantamento é realizado baseado nos dados oficiais de cada Prefeitura, declarados à Secretaria do Tesouro Nacional.
O índice varia entre 0 e 1, quanto mais próximo a 1, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos). Na avaliação,o município de São José do Rio Preto obteve nota 0,8677.
Também figuram entre os dez melhores gestões fiscais no Estado os municípios de Poá (0,9575); Barueri (0,9413); Piracicaba (0,9201); Caraguatatuba (0,9145); Birigui (0,8862); Paraibuna (0,8850); Indaiatuba (0,8594); Peruíbe (0,8531) e Louveira (0,8526).
Para o prefeito Valdomiro Lopes é um orgulho o município figurar em 7º lugar entre os municípios paulistas (à frente de 640 municípios) e em 16.o entre todos os municípios brasileiros (à frente de 5.252 municípios), inclusive capitais. Os dados avaliados são referentes aos dois primeiros anos de sua gestão, de 2009 a 2010.
“Esse índice é um sinal da pujança do nosso município e do esforço da máquina administrativa da Prefeitura. Administrar é gerir o orçamento com seriedade, planejar direito, aplicar o dinheiro público corretamente e fazer o que as pessoas precisam. Em três anos, quase dobramos o orçamento municipal (passou de R$ 660 milhões, em 2009, para R$ 1,1 bilhão, em 2012). Além de recursos próprios, que nos permitiram investir pesado e até reduzir o preço da passagem de ônibus, conseguimos aprovação de nossos projetos executivos e mais recursos tanto do governo federal como do governo estadual. Há 31 anos nossa cidade não recebia a visita de um presidente, e o governador esteve aqui ainda ontem, para inaugurar de mais uma obra municipal. Governamos de mãos dadas, acima dos partidos, colaborando para construir não apenas um município forte, mas um estado e um Brasil melhor”, ressalta o prefeito.
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