Está provado científica e clinicamente que o cigarro contém substâncias que podem causar o câncer.
Dia Mundial
de Combate
ao Fumo
O hábito de fumar causa diversos problemas à saúde. Além da dependência física e psicológica causada pela nicotina presente no cigarro, outras substâncias desencadeiam uma série de problemas.
Está provado científica e clinicamente que o cigarro contém substâncias que podem causar o câncer. Cerca de 90% dos casos de câncer do pulmão são ocasionados pelo uso freqüente do cigarro. Mesmo assim, o câncer provocado pelo cigarro também pode afetar outros órgãos do corpo humano, como a boca, laringe, a faringe, o estômago, o pâncreas, os rins e a bexiga.
O câncer não é a única doença causada pelo hábito de fumar. A fumaça do cigarro é composta de 2% a 6% de monóxido de carbono. Esse gás tóxico corrompe as hemácias do sangue, dificultando o transporte e utilização do oxigênio. Assim, fumante sempre está mais propenso a adquirir moléstias do sistema respiratório, como a bronquite e o enfisema.
Das mortes causadas pelo fumo, cerca de 25% tiveram como causa as doenças coronárias, entre elas o infarto. Quem fuma, corre o dobro do risco, comparado a quem não fuma, de sofrer um infarto do miocárdio. Isso ocorre porque o tabaco lesiona os vasos sanguíneos e aumenta a concentração do colesterol maligno, ocasionado o entupimento de veias e artérias. Essa obstrução, quando ocorre no cérebro, causa os derrames e aneurismas.
Muitos fumantes estão conscientes dos problemas que o tabaco causam à sua saúde e procuram preservar as pessoas que não fumam das agressões do cigarro. Porém, nem todos os fumantes têm essa consciência e, muitas vezes, obrigam os outros a “fumarem passivamente”. O fumante passivo não fuma porque deseja, porém é obrigado a respirar a fumaça do cigarro de outras pessoas. Entre os fumantes passivos, as mais prejudicadas são as crianças que podem ter a saúde debilitada. Um outro problema é que estas crianças, quando crescerem, podem querer seguir o exemplo dos pais.
O mundo inteiro está empenhado na erradicação deste hábito. Assim, diversas medidas, com força de lei, têm sido tomadas no sentido de preservar os direitos de quem não fuma e zelar pela saúde e recuperação dos fumantes. Assim, há algum tempo o hábito de fumar está proibido em repartições públicas, em aviões, restaurantes, shopping centers e outras áreas de convívio social. Também a publicidade de cigarros tem sido combatida e proibida para que não estimule a juventude ao vício.
Em 28 de dezembro de 2000, uma nova lei de combate ao fumo foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. A nova Lei 10.167 determina que a propaganda do cigarro será permitida somente na parte interna dos locais de venda do produto. Os anúncios nos meios de comunicação, incluindo a internet, outdoors, placas e cartazes luminosos, estão terminantemente proibidos. As campanhas promocionais, com distribuição de qualquer tipo de amostra ou brinde, a venda de cigarros em estabelecimentos de saúde, o uso de cigarros em aviões, a venda do produto por via postal e a propaganda indireta contratada (merchandising) também são práticas que foram definitivamente abolidas, atribuindo pesadas multas aos infratores. O patrocínio de atividades culturais e esportivas só poderá ser mantido até 1º de janeiro de 2003. No ato da sanção da nova lei, contratos desse tipo já haviam sido assinados.
Dessa forma, estipulou-se um prazo para banir de vez o cigarro de todo e qualquer tipo de publicidade. Esse esforço representa um grande passo para a erradicação do hábito de fumar e é uma grande vitória nesse combate mundial ao fumo.
É também
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