VOZ DO AMOR
Caía chuva e, ventava vento fino,
escurecia a tarde morena calada,
batia saudade na janela molhada,
trancada com a tranca d'um destino.
Dor que doía no peito pequenino,
se, fora divino sangrava no nada,
vento que ventava vida desatino,
durante a noite varando a madrugada.
A janela molhada trancada e suada,
gotejava a esperança que restava,
vida que doía vento que ventava.
Se, fora divino sangrava no nada,
duma saudade na janela molhada,
e, a voz do amor uma lágrima chorava.
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