quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ETE - Estação de Tratamento de Esgoto recebeu visita de mestrandos e doutorandos estrangeiros


Vista aérea dos tanques.
A ETE - Estação de Tratamento de Esgoto de São José do Rio Preto recebeu na última sexta-feira (9/11) mestrandos e doutorandos da África, Ásia, Oriente Médio e América Latina. A visita foi supervisionada pelo Professor-doutor João Sérgio Cordeiro, da Universidade Federal de São Carlos, e faz parte doconteúdo do curso "Wastewater Treatment Plants and Management", realizado em
parceria com a Ufscar, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) e aDAAD da Alemanhã.
O grupo formado por 25 engenheiros vindos do Quênia, Nepal, Indonésia,Tailândia, Jordânia, Argentina, México e Peru acompanhou o funcionamento de
todo o processo do tratamento de esgoto feito na ETE e conheceu o projeto daURE - Usina de Recuperação de Energia do SeMAE.  
De acordo com Cordeiro, a ETE destaca-se não só pelo modo como faz o tratamento do esgoto, mas também pela limpeza, logística e equipe qualificada. "O diferencial da ETE de Rio Preto não é só o tratamento através do sistema anaeróbico (processo feito por bactérias que não precisam de oxigênio), mas também a preocupação com o impacto ambiental que pode serobservada pela limpeza e o paisagismo do local". 
O grupo ficou impressionado com a iniciativa da URE, que além de gerar energia, diminuindo gastos, também ajudará a eliminar o gás metano e os resíduos da digestão anaeróbia (lodo) roduzidos pela Estação, mais osresíduos sólidos urbanos provenientes das podas de árvores e material lenhoso da Construção Civil. A implantação da usina também fará com que a ETE atenda as exigências dispostas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.035/20120 - regulamentada pelo decreto 7.404/2010), que proíbe o descarte do lodo em aterro sanitário a partir de 2014. "O tratamento desenvolvido na ETE é exemplar e agregou muito para o nosso curso. Sou professor universitário na Jordânia e além de passar esses conhecimentos aos meus colegas, farei o possível para viabilizar visitas à ETE de Rio Preto para meus alunos", comenta o engenheiro Mohamed Al Mahasneh.

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