Escolas municipais ligadas à Secretaria de Educação de São José do Rio Preto, que participaram das avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) realizado no ano passado pelo Ministério da Educação em todo o País, superaram as metas do Ideb 2011.
O Ideb foi criado pelo Inep em 2005. O índice une em um mesmo indicador o desempenho dos alunos nos exames Prova Brasil e Saeb (aplicadas pelo MEC nas redes de todo o País) e as taxas de repetência. A meta do MEC é que as escolas brasileiras melhorem seus índices e contribuam, em conjunto, para que o Brasil atinja a meta de média 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.
Os melhores índices foram nos anos iniciais do ensino fundamental, os quartos e quintos anos. Segundo o MEC, o índice geral das escolas municipais nessas séries foi de 6,1 – a meta proposta para o ano de 2011 era de 5,9. Já nos anos finais, as oitavas e nonas séries, a meta era de 3,8, a média geral municipal ficou em 4.
O índice dos anos iniciais foi, inclusive, acima da média nacional, que ficou em 5 e da avaliação do Estado de São Paulo que ficou em 5,6.
Da prova, segundo a Secretaria de Educação, participaram alunos de 28 escolas de 4º e 5º anos e nos anos finais (8º e 9º anos), estudantes de cinco escolas.
Na avaliação individual, das 28 escolas de ensino fundamental que participaram da prova nos anos iniciais, nove não atingiram a meta proposta, porém, quatro delas atingiram média superior a 6, o que antecipa a meta do MEC para 2022. Entre as cinco escolas que participaram na categoria 8º e 9º anos, três atingiram as metas individuais.
A escola municipal com maior nota individual no Ideb em Rio Preto foi a escola municipal Adherbal Abrão dos Santos, localizada no Jardim Maracanã, que atende hoje 296 crianças em dois turnos. A escola obteve o índice de 7,6. Outra escola municipal, que se destacou foi a Lydia Sanfelice com 7,1.
Segundo a secretária de Educação, Telma Vieira, os bons índices alcançados pelo município no Ideb podem ser explicados pelo investimento na formação continuada dos profissionais da educação e implementação de programas e projetos voltados para alfabetização e letramento, material didático diferenciado e atendimento educacional especializado.
“Já foram iniciados programas, como o ‘Mais Educação’ para as unidades que precisam melhorar os índices”, ressaltou a secretária.
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