A lenda da Mãe Preta é oriunda do Rio Grande do Sul. Surgiu juntamente com a cidade de Passo Fundo. A escrava Mariana, apelidada de Mãe Preta, pertencia ao cabo Neves, proprietário das glebas de Passo Fundo.
No dia 28 de setembro de 1871, Isabel, a princesa imperial regente, em nome do imperador D. Pedro II, sancionou a Lei do Ventre Livre, que libertou os filhos de escravas nascidos a partir daquela data, com o objetivo de diminuir a população escrava no Brasil.
Esse dia tornou-se, portanto, consagrado à mãe preta, escrava que era obrigada a amamentar os filhos de sua dona, cuidando deles dia e noite, enquanto seus próprios filhos eram entregues ao seu senhor e sofriam todos os maus-tratos da escravidão.
A lenda da Mãe Preta é oriunda do Rio Grande do Sul. Surgiu juntamente com a cidade de Passo Fundo. A escrava Mariana, apelidada de Mãe Preta, pertencia ao cabo Neves, proprietário das glebas de Passo Fundo. Seu único filho, que era a sua alegria, fugiu de casa e nunca mais voltou. Mãe Preta, chorava sem cessar. As lágrimas por ela derramadas penetraram na terra e se transformaram em uma fonte, que se tornou famosa entre os habitantes da cidade e os viajantes.
Dizem que, antes de morrer, Mãe Preta foi visitada pelo Menino Jesus, que lhe pediu para não mais chorar, pois seu filho se encontrava no céu. Segundo a lenda, Jesus lhe disse: "Como recompensa pela tua dor, pede o que quiseres, que eu te darei". Mãe Preta então pediu: "Dá-me a felicidade de ir para junto de meu filho, mas, como lembrança, quero deixar esta fonte, para que aquele que dela beber, retorne sempre a este lugar".
Cabo Neves doou a terra onde jorra a água da fonte, sobre a qual foi construído um chafariz. Essa água era transportada pelos escravos e serviu, inicialmente, para abastecer a então vila de Passo Fundo.
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