Na cronologia bíblica, o Senhor Deus foi se revelando gradualmente. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus se revelou a Abraão, patriarca de Israel; mais tarde, fez aliança com Moisés para livrar seu povo do cativeiro. No Novo Testamento, Deus Pai enviou seu Filho para instaurar uma aliança definitiva com o povo de Deus e banir o pecado. Após a ressurreição do Filho, houve a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes. Dessa forma, as pessoas ficaram conhecendo a terceira pessoa da Santíssima Trindade.
A descida do Espírito Santo deu início à Igreja de Jesus, pois sua força consoladora permitiu aos apóstolos converter multidões à verdadeira fé. O Espírito Santo, o novo paráclito (guia), veio para acompanhar os cristãos até o fim dos tempos, auxiliando-os com seus dons. Dessa forma, os fiéis cristãos aprenderam a crer em Deus e glorificá-lo, pois ele é o único na essência e tríade em pessoas (Pai, e Filho e Espírito Santo), Trindade consubstancial e indivisível.
É muito difícil para as pessoas imaginarem um Deus que na verdade é constituído de três pessoas. É difícil imaginar que a unidade se forma da união das três figuras de Deus. Assim, ao longo dos tempos, diversos desentendimentos e cismas (divisões) ocorreram devido a essa questão, mas a Igreja católica manteve-se e mantém-se fiel até os dias de hoje à Santíssima Trindade.
São Patrício, o evangelizador da Irlanda e grande santo daquele país, deixou-nos um exemplo muito singelo para representar a Trindade. Ele explicava aos humildes daquela terra que a Trindade é como um trevo. Nenhuma das suas três folhas é uma planta completa, nem o trevo pode ser completo sem uma de suas três folhas. Da mesma forma, Deus não pode ser completo sem suas três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo -, assim como nenhuma das três pessoas pode ser, sozinha, o nosso Deus.
É também
Nenhum comentário:
Postar um comentário