Foi também idéia de Coubertin a cerimônia de premiação depois de cada prova, em que os atletas ganham medalhas de ouro, prata e bronze.
Há mais de três mil anos, os gregos inventaram os jogos olímpicos. Conta a lenda que, certo dia, Hércules, filho de Zeus, o deus supremo, matou um homem.
Arrependido, ele criou as Olimpíadas para pedir perdão ao pai e aos deuses do Olimpo.
As Olimpíadas eram realizadas de quatro em quatro anos.
Os gregos exibiam suas habilidades nos jogos e agradeciam a Zeus e aos deuses do Olimpo, em quatro grandes festas. O primeiro registro dessas festas data de 776 a.C.
O resgate dos jogos olímpicos foi idéia de um educador francês, o barão Pierre de Coubertin (1863-1937). Provavelmente, é dele a famosa frase "O importante não é vencer, é competir", com a intenção de contribuir para a confraternização entre os povos. Em 1894, Coubertin criou, juntamente com representantes de 15 países, o Comitê Olímpico Internacional (COI). Em 1896, foi realizada a primeira Olimpíada da era moderna, em Atenas.
Coubertin e o COI criaram para as olimpíadas várias regras e símbolos usados até hoje. A bandeira olímpica tem cinco anéis que representam os continentes, entrelaçados sobre um fundo branco; é o símbolo da integração dos povos e traz o lema olímpico:
"Citius, Altius, Fortius" (mais rápido, mais alto, mais forte).
Para reviver o espírito dos jogos gregos, criou-se a tradição da tocha olímpica.
Foi também idéia de Coubertin a cerimônia de premiação depois de cada prova, em que os atletas ganham medalhas de ouro, prata e bronze.
A tradição de escolher um mascote para representar os jogos olímpicos começou nas Olimpíadas de Munique, em 1972, com a criação de Wald, um cão bassê. Nas Olimpíadas de Montreal, em 1976, o mascote foi Amik, um castor. O mais simpático foi o ursinho Misha, símbolo das Olimpíadas de Moscou, em 1980. Nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, a mascote foi Sam, uma águia pintada com as cores dos Estados Unidos. Para as Olimpíadas de Seul, em 1988, foi escolhido o tigre macho Hodori e a tigre fêmea Hosumi, representantes da espécie típica da fauna local, ameaçada de extinção. Nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, foi a vez do cachorro Cobi, de raça desconhecida. A mascote das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, não agradou muito, porque era um bicho imaginário muito estranho chamado Izzy, criado por um artista plástico. Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, os mascotes oficiais foram: Olly (um pássaro), Syd (um ornitorrinco) e Millie (uma equidna). Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, os bonecos Phèvos e Athenà simbolizaram a igualdade e a fraternidade que devem existir no mundo.
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