O Brasil é uma república presidencialista, cujo governo se divide em três poderes: executivo, legislativo e judiciário. O Poder Executivo atua na chefia do Estado, tanto propondo, quanto aplicando as leis. No âmbito federal, estadual e municipal, é representado pelo presidente, governador e prefeito, todos auxiliados por suas equipes de governo. O Poder Legislativo também atua nos três âmbitos, elaborando as leis federais, estaduais e municipais. O Congresso Nacional é composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, enquanto os municípios têm como representantes os vereadores, responsáveis pela elaboração das leis municipais. O Poder Judiciário decide possíveis desacordos, com base na Constituição. O Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, a Justiça do Trabalho e as Justiças Eleitoral e Militar compõem o Poder Judiciário. A defesa e a soberania nacional é representada pelas Forças Militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A partir de 1988, com a promulgação da nova Constituição, a República Federativa do Brasil passou a contar com 26 estados em um Distrito Federal (onde está situada a capital nacional, Brasília), totalizando 27 unidades político-administrativas. Os estados são divididos em municípios, e estes em distritos. A cidade é a sede do município, e a vila é a sede do distrito.
O Brasil compõe-se de cinco macrorregiões: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa divisão se baseou em critérios político-administrativos e de homogeneidade. Embora não exista uma delimitação precisa dos elementos físicos e humanos entre uma região e outra, a delimitação política é precisa, com a finalidade de atender a objetivos estatísticos, didáticos e da unidade nacional.
Na formação do mundo moderno, processos de crescimento rápido fora dos países centrais ocorreram basicamente em regiões que dispunham de abundantes recursos naturais. Quando estes se esgotavam ou perdiam sua importância, suas regiões produtoras entravam em decadência. Com o tempo, ficou claro que esse caminho jamais alteraria as relações de dominação e dependência.
No século XX, contudo, esse padrão foi parcialmente alterado, pois economias não-centrais conheceram casos notáveis de crescimento que não se basearam na exploração extensiva de recursos naturais abundantes, mas em processos intensivos de industrialização. Criou-se, assim, ao longo desse século, um grupo de países intermediários, ou semiperiféricos, alguns de grande porte, como o Brasil. Durante décadas, isso permitiu a formulação de visões otimistas. Aparentemente, esses países estavam, enfim, conseguindo encurtar a distância que os separava dos líderes.
Para manter, portanto, consolidada a paz e a estabilidade do país, militares e civis brasileiros precisam estar unidos. Só dessa maneira se constrói o bem-estar e a prosperidade e se fortalece a unidade nacional.
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