O canto litúrgico foi oficializado no início do século VII e batizado, pelos monges de Solesmes (França), de "canto gregoriano", em homenagem ao papa Gregório I, que coligiu todas as músicas do cantochão.
Devido às invasões estrangeiras ocorridas na Europa, a Igreja católica procurou registrar a variedade de manifestações culturais, desde o século III, já que os padres eram as únicas pessoas que sabiam cifrar músicas.
Até o século IV, todos os fiéis participavam das cerimônias, cantando, batendo as mãos e os pés, dançando discretamente e tocando instrumentos (como harpa, órgão, sinos etc.).
No século V, para uniformizar o seu culto em todos os lugares, a Igreja católica desenvolveu um estilo único e criou uma escritura musical exata. Assim, o papa Gregório I resolveu fundar a Schola Cantorum, em Roma, onde os padres-compositores deveriam estudar. A partir de então, um coro profissional passou a exercer todas as funções musicais nas cerimônias religiosas. O canto litúrgico foi oficializado no início do século VII e batizado, pelos monges de Solesmes (França), de "canto gregoriano", em homenagem ao papa Gregório I, que coligiu todas as músicas do cantochão.
Embora a Idade Média (século VII ao XIII) seja conhecida como a Idade das Trevas, sua rica produção cultural sintetizou os conhecimentos greco-romanos, germânicos, árabes, judaico-cristãos, bizantinos etc., em todas as áreas artísticas. Quanto à música, os cantos gregorianos criados para o culto católico revelam a riqueza cultural dessa época.
Os séculos XVII e XVIII são caracterizados pelas grandes disputas nos mares. Nessa época, surgiu a orquestra, composta por um grupo de músicos que substituíram os dançarinos, nos teatros internos dos palácios. Assim, apareceram os primeiros virtuoses.
Surgiu também a ópera - oriunda da expressão italiana opera in musica, ou seja, obra literária posta em música. A ópera rompeu com o padrão anterior, propiciando o aparecimento do cantor solista de grande virtuosidade. Foi o começo do belo canto em que a cantora principal era apelidada de prima donna (principal mulher), e o cantor principal era o primo uomo (principal homem). As companhias italianas de óperas não só apresentavam como ensinavam todas as técnicas de produção de óperas. Em razão disso, a terminologia usada na música é de origem italiana.
Óperas, canções, baladas, madrigais, oratórios e outros gêneros eram cultivados por todos os compositores, muitas vezes sob encomenda, outras vezes para promover algum cantor ou cantora. Os músicos e cantores tinham contratos rigorosos com os nobres ou com as igrejas. Normalmente o compositor treinava os seus solistas com muita rigidez.
Atualmente, no Brasil, o músico profissional deve ser bacharel em música e só poderá atuar como cantor solista ou instrumentista solista se possuir especialização nessas áreas.
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