Ele nasceu em Dunquerque, França, a 10 de junho de 1801, e imigrou, com sua família para o Brasil, ainda criança, passando a residir na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1822, atraído pela causa da Independência, ingressou na Academia Real Militar, arrebatado pelos ideais de liberdade de nossa pátria.
As tropas de combate do Exército incluem a Infantaria e a Cavalaria, que, para atingirem seus objetivos, precisam do apoio da Artilharia (veículos blindados, mísseis, canhões), pela Engenharia (que executa os trabalhos de construção e destruição) e pelo setor de comunicação (responsável pela ligação dos diversos batalhões).
As Forças Armadas, organizadas a partir do período final do feudalismo, têm por missão defender a soberania do Estado e manter a ordem contra ameaças internas e externas. Até o fim da Primeira Guerra Mundial, as Forças Armadas eram baseadas no Exército e na Marinha. Na Segunda Guerra Mundial, a força aérea já era tão importante quanto as outras duas.
O Patrono da Arma de Artilharia, marechal Emílio Luiz Mallet, não era brasileiro. Ele nasceu em Dunquerque, França, a 10 de junho de 1801, e imigrou, com sua família para o Brasil, ainda criança, passando a residir na cidade do Rio de Janeiro. Em 1822, atraído pela causa da Independência, ingressou na Academia Real Militar, arrebatado pelos ideais de liberdade de nossa pátria.
Mallet soube amar e defender o Brasil de forma admirável. Da mocidade à velhice, permaneceu fiel à predestinação de modelo perfeito de soldado, não ambicionando glórias pessoais, concentrando-se nos deveres jurados e cumpridos, perante a pátria que adotou. Sua participação destacada e heróica nas campanhas do Prata e na Revolução Farroupilha fez com que fosse promovido várias vezes por bravura em combate.
Participou da Campanha da Cisplatina, de 1825 a 1828 - como tenente e capitão -, da campanha de 1851-1852, contra Oribe e Rosas, e da campanha de 1864, contra Aguirre.
Durante a Guerra da Tríplice Aliança, teve participação fundamental na vitória de nossas tropas. Dentre as várias batalhas das quais participou, destacam-se as de Passo da Pátria, Estero Bellaco e Tuiuti.
Morreu em 1886, no Rio de Janeiro. Seus restos mortais estão sepultados no memorial erguido em sua homenagem, no quartel do Terceiro Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado - o Regimento Mallet, sediado em Santa Maria (RS).
Em 1932, por sua dedicação ao Brasil e ao nosso exército, foi-lhe conferido, por meio do decreto nº. 21.196, de 23/03/1932, o título de Patrono da Arma de Artilharia. Desde então, no dia 10 de junho, dia de seu aniversário e dia da criação do Ministério da Defesa, comemora-se o Dia da Arma de Artilharia.
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