O serviço postal contribuiu para o crescimento e a transformação histórica do país, visto que os principais fatos históricos estão ligados à sua implementação e ao seu desenvolvimento.
Os vôos dos primeiros aviões despertaram o interesse de todos os países, sobretudo dos militares que começaram a antever o emprego das novas máquinas para fins bélicos. Nossa Marinha, desde 1908, já pensava na criação de um serviço de aviação. A primeira escola de aviação naval brasileira foi fundada em 1913. Dois anos depois, ocorreu a primeira ação bélica da aviação no Brasil, na Campanha do Contestado. Em 1916, estabeleceu-se a base aeronaval da ilha das Enxadas.
Os estabelecimentos de ensino tiveram, na ocasião, orientação de instrutores franceses, que participaram também da criação do Serviço Aéreo do Exército. Em 1920, a Aviação Naval e a Aviação da Força Pública de São Paulo, utilizaram seus aviões para transportar cartas e mensagens.
Sob a liderança do major Eduardo Gomes, um grupo de oficiais da Aviação Militar do Exército criou o primeiro serviço regular de correio aéreo.
A primeira viagem aérea do correio foi feita em 12 de junho de 1931, pelos tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavanére-Wanderley, entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Desse modo, foi inaugurado o Serviço Postal Aéreo Militar, conhecido mais tarde como Correio Aéreo Militar (CAM), hoje Correio Aéreo Nacional (CAN). A aviação militar e naval foram reunidas numa força autônoma em 1941, recebendo o nome de Força Aérea Brasileira (FAB). Desde 1995, o CAN tem coordenado suas atividades de transporte juntamente com a Marinha do Brasil.
O serviço postal contribuiu para o crescimento e a transformação histórica do país, visto que os principais fatos históricos estão ligados à sua implementação e ao seu desenvolvimento.
A FAB não só coopera com as demais forças armadas na garantia dos poderes constitucionais, da ordem legal e da integridade das fronteiras, como também assegura a busca e salvamentos aéreos e executa os serviços do CAN. Essas atribuições foram enriquecidas com a experiência e o idealismo do brigadeiro Eduardo Gomes que, muito antes de ingressar na FAB como oficial de Gabinete do Ministro da Guerra, defendia a idéia do Correio Aéreo Militar.
O brigadeiro Eduardo Gomes tornou-se uma personagem lendária das Forças Armadas. Carioca nascido a 20 de setembro de 1896, filho de um ex-militar da Marinha, teve uma infância pobre. Católico fervoroso, não passava um dia sequer sem ir à missa. Mesmo nas viagens longas, acordava os comandados e saía a procurar uma capela. "Não podemos deixar de rezar", dizia. Antes de morrer, em junho de 1981, tornou-se público seu único e grande segredo: sempre doou grande parte de seu salário às instituições carentes que acolhem crianças abandonadas.
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