"Páscoa"
vem do hebreu Pessach, que significa "passagem", festa
celebrada há mais de dois mil anos, para lembrar o êxodo dos judeus
do Egito, depois de trezentos anos de escravidão.
Para
os cristãos, essa é a mais importante das datas cristãs. É
comemorada em todas as partes do mundo e simboliza alegria, recomeço,
nova vida e sentido do sacrifício, em razão de outra passagem: a
ressurreição de Jesus Cristo.
Muitos
costumes ligados ao período pascal vêm da celebração da Páscoa
judaica, em que o sacrifício do cordeiro era um prognóstico do
sacrifício de Cristo na cruz. Os símbolos da Páscoa no mundo são:
o cordeiro (representa o sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira os
pecados do mundo); as luzes, velas e fogueiras (significam a chama da
luz e da esperança); os ovos (simbolizam o nascimento, a nova vida
que retorna à natureza, visto que a existência de muitos animais
tem sua origem no ovo); os coelhos (representam o nascimento e a nova
vida, em razão de sua fertilidade, pois são animais que se
reproduzem rapidamente e em grande escala).
Os
cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos
coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o
reconhecimento do sacrifício. A tradição de oferecer ovos veio da
China. Séculos atrás os orientais se preocupavam em envolver os
ovos naturais em cascas de cebola, cozinhando-os com beterraba.
Quando retirados da água quente, apresentavam desenhos nas
cascas.
O
costume de presentear ovos chegou ao Egito e à Pérsia. As pessoas
passaram a tingir ovos com alegres cores, presenteando-os aos amigos
na Festa da Primavera. Os persas acreditavam que a Terra havia saído
de um ovo gigante. Para os egípcios, o coelho simbolizava o
nascimento e a nova vida. Existem algumas versões para explicar a
substituição de ovos naturais pelos de chocolate. A hipótese mais
provável é a que se refere à indústria de chocolate, iniciada
pelo holandês Van Houtem, em 1828.
Depois
da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram o hábito de
comemorar a Páscoa como lembrança da ressurreição. No século
XVIII, a Igreja o adotou, oficialmente, visto ser Cristo o cordeiro
pascal.
Hoje é também
DIA DO DIPLOMATA
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