Funcionários dos Correios volta e meia se surpreendem com coisas estranhas que as pessoas tentam enviar como encomenda postal. Animais venenosos, substâncias tóxicas, aves e armas são alguns dos itens cujo envio pelos Correios é proibido, mas erros acontecem, seja por desconhecimento do remetente ou intencionalmente.
Um dos itens mais estranhos já documentados entre as encomendas dos Correios é… gente. Mais especificamente, crianças.
A garotinha americana May Pierstorff foi enviada via Correios pelo pai, em uma história tão inacreditável que acabou virando um livro infantil. A menina de cinco anos estava dentro do limite de peso para encomendas no período e, por falta de regras específicas, os funcionários aceitaram transportá-la com as outras correspondências no trem dos Correios, em 1914. O “pacote”, cujo envio custou U$ 0,15, nos valores da época, chegou são e salvo à casa da avó.
O caso é famoso, mas, surpreendentemente, May não foi a primeira criança transportada como encomenda pelos Correios dos EUA. Um bebê de 5 quilos foi despachado algumas semanas antes, no estado de Ohio. O envio também custou U$ 0,15, e os pais ainda fizeram um seguro, no valor de U$ 50,00, pela “mercadoria”. Alguns dias depois, uma menina, filha do casal Savis, foi enviada pelos Correios na Pensilvânia (EUA).
Antes que a moda se consagrasse, os Correios dos EUA editaram uma norma proibindo o transporte de pessoas. Em 1915, o envio de crianças por encomenda foi definitivamente proibido.
(Fonte: http://blog.correios.com.br/filatelia).
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