O vidro é obtido a partir da fusão de uma mistura de sílica, soda e calcário. Durante esse processo, o anidrido carbônico é liberado, formando um composto de silicatos de sódio e cálcio. O surgimento do vidro está associado a outras duas descobertas do ser humano: o forno de cerâmica e a metalurgia.
O vidro é obtido a partir da fusão de uma mistura de sílica, soda e calcário. Durante esse processo, o anidrido carbônico é liberado, formando um composto de silicatos de sódio e cálcio. O surgimento do vidro está associado a outras duas descobertas do ser humano: o forno de cerâmica e a metalurgia.
A origem do vidro não é muito precisa, porém, é sabido que esse composto químico data de 3000 a.C. De 1550 a.C. até o começo da era cristã, o Egito se manteve em primeiro lugar na indústria do vidro. Ao invadirem o Egito, os romanos aprenderam a técnica e até superaram os egípcios na arte de trabalhar o vidro, disseminando-a por todas as terras que conquistaram.
Quando os bárbaros invadiram a Europa, a indústria do vidro quase desapareceu, mas se manteve graças ao imperador Constantino, o grande, que levou exímios artistas do vidro a Bizâncio (depois Constantinopla; hoje, Istambul). A partir daí, o Oriente começou a ter o monopólio do comércio do vidro, cujos fabricantes tinham a proteção de Teodósio II.
No século XIII, os artistas gregos começaram a trabalhar nas oficinas de Veneza, fazendo com que a indústria do vidro veneziano iniciasse um período de prosperidade. Esses artistas foram protegidos por lei, mas o Conselho dos Dez proibiu sua saída, bem como a de outros vidreiros, para outros países, isolando-os na ilha Murano. Alguns vidreiros, porém, conseguiram emigrar para a Alemanha, onde fomentaram a indústria do vidro. Os vidreiros mais consagrados em Veneza foram: Beroviero e Paulo Godi de Pádua. Entre os vidreiros da Alemanha, destacaram-se: Scaper, Benchat, Keyell e o químico Kunckel.
A Tcheco-Eslováquia sobressaiu-se na técnica e no fabrico do vidro e do cristal gravado e lapidado, cuja descoberta é atribuída a Gaspar Lehman. Até hoje são famosos os cristais da Boêmia.
A França também foi uma grande produtora de vidro, seguida pela Inglaterra, que, no século XVIII, no reinado de Isabel I, popularizou o cristal barato, revolucionando o comércio do vidro, que passou a ser acessível a todos. A partir dessa revolução, a indústria vidreira se espalhou por vários países, dos quais merecem destaque não só a Bélgica, como também e a Suécia, que se tornou inimitável na gravura sobre vidro.
A indústria do vidro tem um valor estimável na economia mundial; além de gerar capital e emprego, é um produto ecológico, pois é totalmente reciclável, e não-poluidor do meio ambiente. Hoje, há até vidros de segurança, como os temperados, os laminados e os monolíticos, que recebem camadas de polivinil butiral (PVB), material que faz o vidro tornar-se resistente ao choque térmico, ao impacto, à flexão, à torção e ao calor.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz.
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