A mulher mais forte do mundo pode ser rio-pretense. Depois de conquistar os palcos internacionais de fisiculturismo, a atleta Gil Cunha venceu, no último dia 10, em Rio Claro (SP), o 12º Campeonato Brasileiro de Supino. A vitória garantiu uma vaga na disputa pelo título mundial, que acontece em outubro. Para conquistar tal façanha, Gil levantou nada menos que 117 quilos – quase 40 quilos a mais que seu próprio peso.
Gil é uma das poucas atletas no mundo a participar de duas modalidades tão diferentes. Apesar das semelhanças, o halterofilismo e fisiculturismo são esportes bem distintos. “No levantamento de peso, o que conta é a força. Já no fisiculturismo, somos julgadas pela combinação de massa muscular, simetria e definição”, explica a atleta que treina há mais de 15 anos. Em ambos os casos, o treinamento extenuante deve ser associado à uma dieta rigorosa e balanceada – algo que a ex-gordinha tira de letra: obesa na adolescência, Gil fez do bullying sua motivação para a reeducação alimentar e o subseqüente sucesso entre as melhores do mundo nos esportes de força.
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