Rio Preto ultrapassou os 10 mil casos de dengue. Neste momento, segundo a Secretaria de Saúde, são 10.165 registros, desde o início do ano. Outros 13 mil pacientes aguardam o resultado de exames.
Mesmo com o fim do período de chuvas intensas na cidade, quando o número de casos costuma crescer mais, Rio Preto chega cada vez mais perto do número de infectados em 2010, ano da maior epidemia registrada na cidade. Na ocasião, em 12 meses, foram 24 mil casos registrados.
Em menos de uma semana, Rio Preto registrou mais de mil casos, já que na segunda-feira (13), a cidade tinha atingido a marca dos nove mil casos da doença. Além de Rio Preto, 38 cidades da região vivem uma epidemia da doença.
A nebulização contra a dengue nos bairros de Rio Preto continua até o próximo dia 24. Nesta segunda-feira (13), teve início o terceiro ciclo de nebulização. A nebulização pesada de inseticida foi iniciada no dia 29 de abril e tem sido realizada por meio de máquinas de pulverização acopladas em três veículos da Sucen, Superintendência de Controle de Endemias, que realizam média de nebulização diária de 100 quarteirões cada um.
Rio Preto registrou seis mortes desde janeiro até agora, sendo duas mortes por complicações da dengue, duas de febre hemorrágica e duas por causa da síndrome do choque da dengue. A morte da jovem Flávia Marcom, 20 anos, está sendo investigada pelo Instituto Adolfo Luzst como suspeita de dengue ou meningite meningocócica. O resultado do exame sairá em 30 dias.
Cartório eleitoral de
Rio Preto cancela
mais de mil títulos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o cancelamento de mais de 1,3 milhão de títulos.
De acordo com o Juiz Eleitoral de São José do Rio Preto, só na cidade, foram 2.473. Todos, de eleitores que não justificaram a ausência nas últimas três eleições. Segundo o TSE, apenas 10,27% dos eleitores faltosos procuraram regularizar a situação.
O prazo para justificar a ausência terminou no dia 25 de abril. De acordo ainda com o TSE, 1,5 milhão de eleitores estavam com a situação pendente e apenas 155,6 mil procuraram a Justiça Eleitoral.
O cancelamento do título pode impedir a retirada de passaporte ou carteira de identidade, o recebimento de salários de função ou emprego público e obtenção de certos tipos de empréstimos. Também complica a nomeação em cargo público e renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.
Quem perdeu o título deve procurar um cartório eleitoral para reativar o registro. O documento pode ter o mesmo número do cancelado. É necessário apresentar documento de identificação, comprovante de residência e preencher o requerimento de alistamento eleitoral, além de pagar eventuais multas.
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