sábado, 24 de julho de 2010

Guilherme de Andrade e Almeida o maior divulgador de haykai (poemeto japonês) no Brasil

Guilherme de Andrade e Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 — São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Entre outras realizações, foi o responsável pela divulgação do poemeto japonês haikai no Brasil. Filho de Estevão de Araújo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade Almeida. Foi casado com Belkiss (Baby) Barroso de Almeida, de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estevão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina Queiroz Aranha de Almeida, com geração. Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema Nossa Bandeira. Ainda, o poema Moeda Paulista e a pungente Oração ante a última trincheira. É proclamado O poeta da Revolução de 32. É de sua autoria a belíssima letra da "Canção do Expedicionário" com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial. Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissação da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Assis Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello). Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo. Guilherme de Almeida pertenceu só episodicamente ao movimento de 1922. Não bastasse sua produção poética ,suas atitudes comprovam essa afirmação : foi o primeiro "Modernista"a entrar para a Academia Brasileira de Letras (1930). Em 1958, foi coroado o quarto "Príncipe dos Poetas Brasileiros" (depois de Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano). Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na capital de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre, o "Tribuno de 32", e os despojos das primeiras vítimas da Ditadura, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, e do bravo caboclo Paulo Virgínio, debaixo da magnífica abóbada da cripta daquele imponente santuário da Raça dos Paulistas. Tudo começou em 1946, quando Guilherme de Almeida mudou-se para um belo sobrado na rua Macapá, 187, no bairro de Perdizes, São Paulo. Era chamado carinhosamente por ele como a Casa da Colina. E ele a descreveu: “A casa na colina é clara e nova. A estrada sobe, pára, olha um instante e desce”. Nela o poeta viveu até 1969 e nela faleceu. Lá, os saraus eram bem animados, como lembra o poeta Paulo Bomfim. Também estavam sempre presentes os amigos Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Noemia Mourão, René Thiollier e tantos outros. A casa, em 1979 tornou-se o Museu Casa Guilherme de Almeida, pertencente à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, tendo sido tombado como museu biográfico e literário pelo Conpresp, em maio de 2009. O museu, que conta com importante acervo de obras de arte - quadros de Di Cavalcanti, Lasar Segall, Anita Malfatti, além das primeiras edições dos livros do poeta, entre 6 mil volumes no total, além de mobiliário e peças pessoais assim como relíquias da Revolução de 1932.

A sugestão d'A Página é que você leitor continue sua pesquisa sobre este extraordinário poeta em função de suas obras e feitos são tantos que ficaria extenso demais em nosso modesto espaço e abaixo das 4.000 postagens uma pequena mostra com seu "NOSSA BANDEIRA".

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