Foi John Ambrose Fleming, engenheiro eletricista inglês, quem deu o maior impulso à radiodifusão, ao inventar a válvula de Fleming, ou díodo, com dois pólos. Com base nessa descoberta, Lee de Forest construiu a válvula tríodo, transformando por completo a indústria do rádio.
Edgard Roquete Pinto, fundador da primeira emissora de radiodifusão brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (atual Rádio Ministério da Educação e Cultura), nasceu no dia 25 de setembro, data escolhida para ser o Dia Nacional da Radiodifusão. Contudo, para que o século XX se tornasse um marco na comunicação, foi necessária a contribuição de pessoas importantes como: William Gilbert, físico inglês que, no século XVII, fez experiências com eletrostática e magnetismo; Lee de Forest, cientista americano, inventor da válvula tríodo (de três polos); Michael Faraday, físico e químico inglês que descobriu a indução eletromagnética; James C. Maxwell, físico escocês que elaborou a teoria eletromagnética da luz; Hertz, físico alemão que demonstrou, na prática, a teoria das ondas de rádio; Thomas A. Edison, físico norte-americano que inventou a lâmpada e o fusível; Pupin, físico norte-americano que descobriu a sintonia elétrica; Branly, físico francês que desenvolveu o coesor; Popov, engenheiro russo que agregou o captador elétrico ao coesor; Marconi, físico italiano que usou um oscilador tipo Hertz e um coesor de Branly-Popov para transmitir e receber sinais a pequenas distâncias e inventou o rádio.
Entretanto, foi John Ambrose Fleming, engenheiro eletricista inglês, quem deu o maior impulso à radiodifusão ao inventar a válvula de Fleming, ou díodo, com dois polos. Com base nessa descoberta, Lee de Forest construiu a válvula tríodo, transformando por completo a indústria do rádio. Com a nova tecnologia, transmitiam-se não só os sinais como também a voz e a música, por meio de ondas hertzianas. De Forest foi o primeiro a transmitir música de ópera e programas humorísticos pelo rádio, diretamente de sua estação, na Califórnia.
A partir da década de 1930 até a década de 1960, as emissoras de rádio se profissionalizam, e os transmissores e aparelhos receptores ficaram cada vez mais potentes, fato que tornou a radiodifusão muito popular. Os progressos na amplificação permitiram que as ondas das emissoras fossem separadas e que o som melhorasse, em razão de não mais haver interferências.
No decorrer da Segunda Guerra Mundial, a tecnologia foi aprimorada e surgiram, nos Estados Unidos, os primeiros emissores em frequência modulada (FM), fabricados pela General Electric (GE), em 1942, com pequeno alcance, mas com recepção em alta-fidelidade. Por outro lado, a difusão em amplitude modulada (AM), com longo alcance, apresentava distorções.
Com o advento do satélite artificial de telecomunicações Score I, em 1958, as emissoras de FM obtiveram maior alcance, com baixíssimos níveis de ruído e de distorções. Esse satélite representou o maior salto tecnológico da história da radiodifusão, sobretudo na irradiação dos programas de forma global.
A International Telecommunications Satellite Organization (Intelsat) surgiu em 1965, dando ensejo a que se iniciassem as transmissões comerciais. Nesse mesmo ano, o Brasil integrou-se a esse sistema de telecomunicações.
(Retirado do livro "Datas Comemorativas", Paulinas Editora)
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