Quão triste na velhice é olhar janela
Temor que singra no horror do desamor
Dor sem ocaso o fundo do peito revela
Horas de esperas por migalhas de amor
Quão triste é velhice sem o amor dela
Sentir solidão a fluir suor de clamor
Entardecer vazio permeando num tremor
Tez humana pequenez olhando na janela
Na esperança vive um reencontrar nela
Invadindo na alma qual apagar de vela
Na iminência do fim acende-se uma luz
Quão triste na velhice é olhar janela
Quão triste é velhice sem o amor dela
Na iminência do fim acende-se uma luz —
Dedico este poema ao grande poeta raiz
Joaquim Moreira da Silva!
Joaquim Moreira da Silva!
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