Nesta segunda-feira (10/6) a URE –Unidade de Recuperação de
Energia do SeMAE – Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto
de São José do Rio Preto será apresentada em reunião no
Ministério das Cidades, em Brasília. O encontro com empresas
públicas e privadas de saneamento, mais os órgãos do governo
federal ligados ao setor, vai discutir, especificamente, o
aproveitamento energético do biogás em ETEs (Estações de
Tratamento de Esgoto) e aterros.
A
reunião está sendo promovida pela Secretaria Nacional de Saneamento
Ambiental, FINEP –Financiadora de Estudos e Projetos (empresa
pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação), FNDC –Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico e Ministério das Cidades. Também estará presente na
audiência a Agência Alemã GIZ, que tem a proposta de desenvolver
projeto de cooperação técnica.
“A
URE é um projeto totalmente desenvolvido por técnicos do SeMAE. Com
ela, a ETE Rio Preto se tornará autossuficiente em energia. Em todos
os eventos do setor em que apresentamos a URE a aceitação é
imediata. Tanto que nós sempre recebemos empresas públicas,
privadas e instituições de ensino para conhecer a ETE, agora
estamos recebendo visitas também de interessados em saber mais sobre
a nossa Unidade de Recuperação de Energia”, explica Waldo Villani
Júnior, assessor de Gestão Ambiental do SeMAE.
Nesta
semana quem esteve novamente no município foram os diretores,
engenheiros e técnicos da Sanasa – Sociedade de Abastecimento de
Água e Saneamento S/A de Campinas.
“A
URE representa uma solução muito eficaz para a atual realidade
brasileira no quesito saneamento básico. Poucas cidades têm seu
esgoto tratado igual Rio Preto e pouquíssimas se preocupam com o
produto final do tratamento de esgoto - o lodo. Rio Preto deu um
passo à frente para cumprir com a Política Nacional dos Resíduos
Sólidos, que entra em vigor 2014”, afirmou Renato Rossetto,
gerente de Operação de Esgoto da SANASA.
A
comitiva da empresa de Campinas também destacou que a usina se
mostra operante com baixo custo, porque não precisará de muita mão
de obra, não terá de comprar a matéria prima para a produção de
energia e será mantida por uma autossuficiência energética. “Um
projeto bastante necessário para os dias atuais, onde a
sustentabilidade é bastante valorizada”, completa Rossetto.
A
URE do SeMAE será capaz de obter um custo anual evitado para a ETE
–Estação de Tratamento de Esgoto da ordem de R$ 9 milhões. Esse
valor sobe para R$ 40,7 milhões até 2019, R$ 73,7 milhões até
2024, R$ 109 milhões até 2029 e R$ 148 milhões até 2034.
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