A FALECIDA:
17 e 18 de abril
17 e 18 de abril
(quarta e quinta)
às 20h
às 20h
Os dois personagens principais formam um núcleo familiar dos mais miseráveis que Nelson retratou. Zulmira, dona de casa suburbana, e Tuninho, típico carioca que possui a mais improvável das profissões: desempregado. O casal não tem filhos. Como a peça se chama A Falecida, sabemos que ela vai morrer. Curiosamente, a cartomante não confirma essa certeza. O marido Tuninho possui uma paixão: o Vasco da Gama. Ele é torcedo...r fanático. O texto fala sobrea semana da decisão de campeonato quando Vasco disputa a final contra o Fluminense.
A peça é a trajetória deste casal ao encontro dos seus destinos. Eles são engraçados e em alguns momentos o texto se aproxima da comédia. Zulmira é absorvida pela ideia de uma mulher loura que irá destruir sua vida, como afirmou a cartomante. Procura uma funerária e encomenda para si própria o caixão mais caro. Converte-se de forma radical. Tudo isso exaspera o marido, que sequer desconfia do caixão. Um tom melancólico e brejeiro dos subúrbios desenhado nas personagens ganha destaque.A cena da morte de Zulmira é antológica. Nela a peça começa a mostrar um fundo falso. Zulmira faz uma última revelação, ou melhor, seu último pedido. Pede ao marido que vá à funerária encomendar o seu enterro.
A peça é a trajetória deste casal ao encontro dos seus destinos. Eles são engraçados e em alguns momentos o texto se aproxima da comédia. Zulmira é absorvida pela ideia de uma mulher loura que irá destruir sua vida, como afirmou a cartomante. Procura uma funerária e encomenda para si própria o caixão mais caro. Converte-se de forma radical. Tudo isso exaspera o marido, que sequer desconfia do caixão. Um tom melancólico e brejeiro dos subúrbios desenhado nas personagens ganha destaque.A cena da morte de Zulmira é antológica. Nela a peça começa a mostrar um fundo falso. Zulmira faz uma última revelação, ou melhor, seu último pedido. Pede ao marido que vá à funerária encomendar o seu enterro.
BOCA DE OURO: 19 e 20 de abril
(sexta-feira e sábado) às 20h
O chofer do ônibus que Nelson Rodrigues costumava pegar se orgulhava sempre de seus 27 dentes de ouro maciço, 24 quilates. Ele foi a inspiração para o dramaturgo contar uma história do submundo e do poder paralelo da contravenção. Boca de Ouro é o representante fiel da malandragem e da ginga carioca. Metido, cheio de bossa, o protagonista tem densidade psicológica, complexado por causa da sua origem humilde. Antecipando uma discussão que até hoje não tem fim, Nelson desvenda o processo metafísico da violência e da ambição pelo poder, numa lição construtiva e cada vez mais contemporânea.
PROGRAMAÇÃO GRATUITA!
Os ingressos serão distribuidos 30 minutos
antes do inicio de cada apresentação.
antes do inicio de cada apresentação.
Mais informações pelo telefone: (17) 3224-2499
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