O jogo de tabuleiro remonta ao mundo antigo, em lugares como Índia, China, Japão, Pérsia, África do Norte e Grécia.
O xadrez surgiu no Norte da Índia, entre os séculos V e VI da era cristã, como uma evolução do jogo chaturanga, que era disputado entre quatro jogadores. Sua popularidade aumentou quando passou a ser jogado com dois adversários.
O jogo de tabuleiro remonta ao mundo antigo, em lugares como Índia, China, Japão, Pérsia, África do Norte e Grécia.
O xadrez surgiu no Norte da Índia, entre os séculos V e VI da era cristã, como uma evolução do jogo chaturanga, que era disputado entre quatro jogadores. Sua popularidade aumentou quando passou a ser jogado com dois adversários.
No mundo árabe, o xadrez era chamado de xhatrandj. Os árabes o introduziram na Europa medieval, surgindo, desde então, inúmeros jogos de tabuleiro populares como damas, ludo, dominós, trilha etc. Só no século XVIII o xadrez chegou a sua forma definitiva, como é jogado até hoje.
O xadrez é constituído de um tabuleiro quadriculado, com 64 casas iguais, alternadamente claras e escuras. É jogado com 32 peças, (16 para cada adversário: um rei, uma dama, duas torres, dois cavalos, dois bispos e oito peões).
Cada jogador tenta se apossar das peças do outro, mas só vencerá a partida quem conseguir capturar o rei do adversário, deixando-o sem saída, isto é, em xeque-mate. O rei é a única peça que não pode ser capturada; sempre que o rei for atacado, o jogador tem de alertar o adversário dizendo "xeque", para que o rei fique protegido. É dado o mate ou xeque-mate quando não é possível proteger o rei.
No Brasil Imperial, o xadrez era pouco jogado. Ficou mais popular com a vinda, da Europa, em 1863, do pianista português Arthur Napoleão, amigo do imperador D. Pedro II. Ele era exímio enxadrista. Elaborava problemas e redigia a coluna de xadrez publicada na revista Ilustração Brasileira. Em 1876, o Visconde de Pirapetinga pai do grande enxadrista brasileiro Caldas Viana, convidou-o a criar o primeiro Clube de Xadrez do Brasil.
A Associação Brasileira de Xadrez (ABX) e a Federação Brasileira de Xadrez (FBX), sediadas no Rio de Janeiro, foram fundadas em 1930. Com a filiação da FBX à Federação Internacional de Xadrez (Fide), em 1939, o Brasil começou a participar de torneios e competições internacionais.
O xadrez é um esporte intelectual. Durante séculos, os enxadristas aumentaram seu desenvolvimento técnico estudando em livros, pois existem milhares deles para todas as idades.
Henrique Costa Mecking, o Mequinho, é o enxadrista brasileiro que mais se destacou. Aos 12 anos, foi campeão do Rio Grande do Sul (1964). Em 1965 e 1967, foi campeão brasileiro. Tornou-se mestre internacional da Fide, quando venceu o IV Torneio Zonal Sul-Americano (1967). No Torneio de Hastings, Inglaterra, obteve o título de grão-mestre (1972). Venceu o Torneio Interzonal de Manila, Filipinas, em 1976, e participou, na Suíça, em 1978, do Torneio dos Candidatos ao título de campeão mundial.
No século XX, com a evolução dos microcomputadores e dos programas de xadrez para computadores, que proporcionou o arquivamento de partidas, os jogadores passaram a treinar e a pesquisar usando seus próprios computadores. A cada ano, o número de sites sobre xadrez aumenta na internet e a divulgação de resultados e de eventos fica mais rápida. Alguns clubes de xadrez foram criados via internet; agora já se pode jogar xadrez on-line, sem sair de casa.
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