A paleontologia é a ciência que estuda animais e vegetais fósseis. O paleontólogo é um profissional persistente, curioso e muito paciente, visto que o trabalho com fósseis pode ser longo, cansativo e, muitas vezes, frustrante. Questionar tudo é a principal atividade desse profissional.
A paleontologia é a ciência que estuda animais e vegetais fósseis. O paleontólogo é um profissional persistente, curioso e muito paciente, visto que o trabalho com fósseis pode ser longo, cansativo e, muitas vezes, frustrante. Questionar tudo é a principal atividade desse profissional.
A princípio, o paleontólogo preocupava-se apenas com a descoberta e a classificação dos diferentes organismos, para depois expô-los nos museus e instituições, porque não havia uma preocupação em entender como esse organismo era quando vivo.
Hoje, o paleontólogo não está interessado no tamanho ou na aparência dos fósseis, mas nas informações que estes podem fornecer sobre seu estilo de vida, fisiologia, comportamento etc. É comum também não se preocupar em encontrar restos de um só organismo, mas todo o material que possa dar uma boa noção do ecossistema no qual ele estava inserido. Plantas, insetos e pequenos animais podem dizer muito sobre o hábitat da época.
O fóssil passa por um processo muito demorado, que pode levar milhões de anos. Nem todos os animais acabam fossilizados, o que significa que estamos ainda muito longe de conhecer todas as espécies antigas do planeta, sobretudo porque a fossilização depende muito do acaso.
A maioria dos fósseis é constituída pelas partes resistentes dos animais e das plantas, como ossos, conchas ou dentes, devido à grande proteção que o esmalte lhes confere. Há, porém, outros indícios dos antigos habitantes do planeta que podem servir para que nós os conheçamos melhor: os icnofósseis, ou seja, vestígios fossilizados deixados pelos animais, como pegadas, caminhos, escavações e coprólitos. É raríssimo encontrar um fóssil completo de vertebrado. Já os insetos, por exemplo, são muito encontrados fossilizados no âmbar, substância que, como o gelo e o betume, ajuda a conservar as partes moles do tecido.
O paleontólogo tem formação em biologia ou em geologia, depois se especializa em paleontologia. Independentemente da sua formação, ele deve conhecer muito bem as duas áreas, além de outras ciências, para que possa entender não só os fósseis, como também as rochas nas quais eles são encontrados. Uma das áreas que ele deve dominar é a da anatomia comparada, visto ser especialmente importante no trabalhoso processo de reconstituição da aparência do organismo, seja ele animal ou vegetal. Alguns especialistas - os paleoartistas - possuem dotes artísticos utilizados para dar vida às suas idéias.
Assim como outras ciências, a paleontologia está subdividida em diversas áreas em que os paleontólogos se especializam. O ideal, porém, é que eles tenham uma visão global, para que possam compreender melhor todo o ecossistema, seus processos e a relação das diferentes espécies das eras passadas.
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