Conseguiu pacificar várias tribos indígenas com suas mensagens de paz e prosperidade. Fundou o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1910, conhecido hoje como Fundação Nacional do Índio (Funai)
Morrer, se preciso for. Matar, nunca" era o lema do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Ele nasceu a 5 de maio de 1865, em Mimoso, Mato Grosso, e ficou órfão aos dois anos de idade. Foi educado pelo avô e por um tio, que lhe outorgou o sobrenome "Rondon". Mostrou interesse pelo carreira militar e, aos 16 anos, ingressou na Escola Militar da Praia Vermelha.
Desde então, dedicou sua vida a duas causas: a ligação dos mais distantes pontos da fronteira e do sertão aos centros urbanos do país e a integração do indígena à civilização.
Rondon era descendente de bandeirantes paulistas e corria em suas veias o sangue indígena. Por isso, empenhou-se em associar o trabalho de desenvolvimento das comunicações à tarefa de proteger os povos indígenas nos estados de Goiás, Mato Grosso e Acre.
Graças a seus méritos, conseguiu pacificar várias tribos indígenas com suas mensagens de paz e prosperidade. Fundou o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1910, conhecido hoje como Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 1952, sugeriu a criação do Parque Nacional do Xingu, projeto consumado em 1961.
Ao completar 90 anos, Rondon recebeu o título de marechal. Faleceu em 19 de janeiro de 1958, no Rio de Janeiro.
O pioneirismo de Rondon nas atividades de comunicações o credenciou para Patrono da Arma de Comunicações, por meio do decreto no 51.960, de 26/04/1963.
Sua dedicação e sua tenacidade junto às populações indígenas sensibilizaram a sociedade brasileira, por ocasião de seu falecimento, e suscitaram adeptos desejosos de manter o seu legado e fazê-lo frutificar. Em 1967, com o objetivo de levar estudantes universitários à região Norte, para propiciar o intercâmbio de culturas e prestar serviços voluntários aos índios e à população local, foi criado no Rio de Janeiro o Projeto Rondon, que se manteve atuante até 1989, quando foi extinto.
A Associação Nacional dos Rondonistas, que se transformou em organização não-governamental (ONG), mantém as mesmas atividades do projeto Rondon, mediante parcerias com universidades em, pelo menos, vinte estados (incluído o Distrito Federal), por meio do Projeto Comunidade Solidária, criado em 1994, com o objetivo de resgatar a participação dos estudantes universitários não só na vida da nação brasileira, como também na proteção aos povos indígenas. Dia de Rondon
Em 1967, com o objetivo de levar estudantes universitários à região Norte, para propiciar o intercâmbio de culturas e prestar serviços voluntários aos índios e à população local, foi criado no Rio de Janeiro o Projeto Rondon, que se manteve atuante até 1989, quando foi extinto.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz.
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