terça-feira, 7 de junho de 2011

Lançada nesta terça-feira Casa Abrigo para vítimas de agressão em municípios da região


A Secretaria dos Direitos e Políticas para Mulheres de São José do Rio Preto e a Cáritas Diocesana realizaram nesta terça-feira (7/6) o primeiro encontro com municípios da região para o lançamento da Casa Abrigo Regional, que acolherá mulheres vítimas de agressão. Estiveram reunidos no auditório Juan Bérgua representantes de Votuporanga, Valentim Gentil, Ariranha, Guaraci D’Oeste, Novo Horizonte, Bady Bassitt, Irapuã, Santa Fé do Sul, Jales e José Bonifácio. A Casa Abrigo, situada em Rio Preto, já está pronta para receber casos encaminhados por municípios da região, que colaboram com o enxoval da vítima e ficam responsáveis por todo o processo jurídico do caso. Na Casa Abrigo, as vítimas terão acesso a uma série de atividades preparadas por uma equipe multidisciplinar e serão acompanhadas 24 horas por funcionários da instituição. Além disso, as mulheres abrigadas poderão tirar dúvidas a respeito de questões judiciais com o corpo jurídico da Secretaria Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoas com Deficiência, Raça e Etnia.  

‘Profissão Repórter’ mostra
 trabalho do Centro do Agressor 

Uma equipe do programa ‘Profissão Repórter’, veiculado pela Rede Globo, acompanhou nesta terça-feira (7/6) o trabalho desenvolvido pelo CREAF -Centro de Reeducação e Atendimento da Família. O projeto é uma parceria da Secretaria Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia com a Cáritas Diocesana.  No espaço, é realizado o trabalho de ressocialização de homens que agridem mulheres. Além de ouvir alguns dos que passam pelo processo de ressocialização, a equipe do ‘Profissão Repórter’ acompanhou os encontros semanais e as visitas domiciliares feitas, também semanalmente, por funcionários do Centro a homens encaminhados para o projeto. O Centro do Agressor desenvolve um trabalho pioneiro no Brasil. Inaugurado em outubro do ano passado, atende, mensalmente, uma média de 40 homens. Eles são atendidos por uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos e advogados. O objetivo é reduzir a violência doméstica por meio de atendimento com escuta individualizada, atividades educativas e grupos reflexivos. Os encaminhamentos ao Centro de Reeducação são feitos por delegados, juízes, promotores e pelo Centro de Referência da Mulher Vítima de Violência. Egressos, que infringiram a Lei Maria da Penha, também são atendidos. 

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