segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Telas de Rodrigo Silva em exposição com “As Cores do meu Brasil” até dia 30 na agência dos Correios

Essas telas acima da uma dimensão exata de como é o estilo naïf  de Rodrigo Silva.

A produção naïf de Rio Preto é um dos pontos fortes na divulgação da arte da cidade. Principalmente pelo nome de José Antonio da Silva, que, autodidata, pintava sem regras, sem constrangimentos, com emoção, e assim conquistou renome nacional e internacional. O jovem Rodrigo Silva segue seus passos e apresenta, pelo menos há quatro anos, seu estilo ingênuo, popular e instintivo. 
Suas obras podem ser vistas até o final de novembro na agência dos Correios, do centro de Rio Preto. Intitulada “As Cores do meu Brasil”, a mostra reúne 10 pinturas do artista e se integra como opção cultural a outras duas exposições inauguradas recentemente na cidade.
A temática de Rodrigo Silva se concentra nas imagens de homens do campo, trabalhadores em cenários campestres, além de retratos da agricultura da região, com canaviais e famílias simples. A mostra retrata ainda a série inspirada na tragédia do Haiti, que integrou a Bienal Naïfs do Brasil 2010, a principal mostra de arte primitiva do País, realizada pelo Sesc Piracicaba. Tanto o Brasil como o Haiti estão entre os maiores produtores de arte naïf do mundo, ao lado da ex-Iugoslávia, França e Itália. 
O acervo, segundo Silva, é resultado de anos de trabalho e dedicação a uma arte especial. “As telas retratam o povo brasileiro e, como o nome já diz, retrata as cores do País. São coloridos quentes, com destaque para o azul, amarelo e o verde”, diz o artista, que já teve suas obras expostas na Biblioteca Municipal, no Automóvel Clube, Riopreto Shopping, na Swift e no Sesi. Hoje com 32 anos, o artista se sente orgulhoso de seu trabalho. “Estou sendo reconhecido. É muito gratificante.” Na sua opinião, suas obras são de fácil leitura e falam do cotidiano, de religiosidade, ou são críticas sociais. 

Nenhum comentário: