Os Correios lançaram no dia 12 de janeiro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), um selo (de emissão comemorativa) e um cartão-postal em homenagem ao sesquicentenário da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
Na criação do selo, a artista Juliana Souza apresenta a atual Catedral, belíssimo conjunto arquitetônico composto por torres, esculturas, torreões e exuberantes vitrais. Embora restaurada, apresenta, ainda, traços de sua estrutura inicial neogótica, com a multiplicidade de traços e decoração interna e externa bastante complexa, com grande quantidade de vitrais. O maior deles, e mais expressivo, que traz a inscrição “A tua palavra é uma lâmpada para os meus pés e uma luz para meu caminho”, destaca-se na parte superior do selo, onde foi aplicada uma película holográfica transparente e relevo. O fundo, na cor prata, completa a beleza deste selo. Foi utilizada a técnica de ilustração digital.
Com uma tiragem de 300 mil exemplares, cada selo custa R$ 1,60. Já o cartão-postal, tem uma tiragem de 3 mil unidades ao preço de R$ 1,05 cada.
As peças filatélicas podem ser adquiridas nas agências e na loja virtual dos Correios (www.correios.com.br/correiosonline).
HISTÓRICO
O marco de origem da Primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, conhecida, atualmente, como Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, descendente histórica e arquitetônica da Catedral de Saint-Pierre, em Genebra - a “Igreja de Calvino”, é o dia 12 de janeiro de 1862, no Brasil Império.
Os antecedentes históricos remontam até a Reforma Protestante do séc. XVI, 31 de outubro de 1517, que por sua vez foi um movimento de volta à Bíblia, à centralidade de Cristo como Cabeça e Senhor da Igreja, à salvação pela graça, mediante a fé, somente e, também, ao sacerdócio universal do cristão.
A presença dos cristãos reformados no Brasil, intitulados calvinistas, é datada de 07 de outubro de 1555, com a chegada dos Huguenotes, partido protestante liderado na França pelo Almirante Gaspar de Coligny (1519-1572).
O primeiro culto reformado, com celebração da Eucaristia no ritual calvinista foi no domingo, 21 de março de 1557, no Forte Coligny, hoje Ilha de Villegagnon. Corroboram com este resgate da dimensão religiosa da França Antártica (colônia francesa no Rio de Janeiro – 1555 a 1560) o fato de ter o Governador Villegagnon aderido publicamente à fé reformada, e ter pedido aos pastores Pierre Richier e Guilhaume Chartier que implantassem a mesma fé e disciplina que existiam em Genebra aqui, também, nas novas terras.
Desde o tempo dos missionários, as igrejas presbiterianas adotaram uma filosofia de ministério calcada no programa de Jesus Cristo, Senhor e Cabeça da Igreja, que “percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas Sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9.35). Evangelização, educação e ação Social, ou seja, ao lado de cada igreja, uma escola e um ambulatório. Assim é que a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, no ano do seu Sesquicentenário, tem buscado erguer o Edifício Simonton, para a glória de Deus, abrigando nele vários cursos de alfabetização de adultos, inclusão digital, pré-vestibular para afrodescendentes e pessoas carentes. A sua luta é também pela Universidade Presbiteriana Mackenzie do Rio de Janeiro, ao lado da Catedral.
Daquele pequenino começo, no dia 12 de janeiro de 1862, quando apenas duas pessoas foram recebidas à Comunhão da Igreja: Henry E. Milford e Camilo Cardoso de Jesus, até aos dias de hoje, são mais de um milhão de cristãos, presbiterianos e reformados no Brasil; e há muito espaço para crescer, não apenas em número, mas também na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo, na capacidade de amar e de servir, evangelizando, educando e levantando o caído, em nome de Jesus! (Fonte: Rev. Guilhermino Cunha, Pastor-Presidente da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro).
Um comentário:
Das igrejas saem muitos artistas e sobre tudo cantantes porque a musica que eles fazer é muito linda.
Um conhecido do meu pai que trabalha em radiologia no rio de janeiro me falou sobre essas igrejas.
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