sábado, 20 de setembro de 2008

Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva, ontem 35 anos de saudades e amanhã faria 126 anos








Em 21/09/1882, na aldeola denominada Codeços, Conselho de Celorico de Basto, província do Minho, Portugal, nascia Albino Alves da Cunha e Silva, filho de Avelino Alves da Cunha e Silva e de Ana Joaquina da Mota e Andrade. Em sua infância, o menino Albino mostrou-se ativo inteligente com senso de responsabilidade e um sorriso angélico, e foi tornando-se conhecido e admirado por todos na cidade de Amarante. Quando jovem, sentiu-se chamado a ser padre; contrariando à vontade do pai, que queria vê-lo formado em direito, mas indo de encontro ao sonho da mãe, que era ver o filho sacerdote. Ordenou-se sacerdote na cidade de Braga, em setembro de 1905. Tudo ia bem para o jovem sacerdote, o qual já administrava uma paróquia na sua terra natal, mas com a revolução que instalou a república em Portugal, o clero foi perseguido e Padre Albino para salvar sua vida teve que fugir e escolheu para sua nova pátria o Brasil.Aqui desembarcou em 21/09/1912, com 30 anos de idade e 7 de sacerdócio, indo trabalhar na paróquia de Jaboticabal, posteriormente foi transferido para a paróquia de Barra Bonita. Em 1918, foi nomeado para a paróquia de Catanduva, tomando posse no dia 28/04. Naquele dia, Catanduva recebia aquele que viria a ser o seu maior benfeitor, tanto no campo material como no espiritual. Catanduva tinha na época, apenas umas 200 casas. A princípio, não foi bem recebido pelo povo. Quantas vezes o Padre Albino, ao passar pelas ruas, recebia insultos soezes! Alguns tossiam propositadamente, e escarravam perto de seus pés! Entretanto, não se revoltava. Suportava tudo calado e sem perder a calma. Nem sequer fazia cara feia. Aos poucos, Padre Albino foi conquistando todo o povo. Seu primeiro empreendimento em Catanduva foi a construção da igreja Matriz. Todos os dias celebrava a missa pela manhã, rezava o breviário todo diante e bem pertinho do Santíssimo Sacramento, tomava algum alimento e saia em busca de donativos, a pé ou a cavalo. O povo, vendo sua dedicação, bondade, e a forma com que rezava e administrava os sacramentos, passou a aceita-lo, admira-lo e a colaborar com ele. - "Já que meus queridos paroquianos pobres e humildes ampararam-me em tão árduo empreendimento - qual seja a construção da Matriz, - vou agora - pensou Pe. Albino - com todas as minhas forças, confiante na proteção divina, amparar os pobres. Não só os de minha paróquia, como também os da circunvizinhança. Vou fundar um hospital, onde, principalmente os desprotegidos da sorte possam encontrar lenitivo para as suas dores e sofrimentos". Em 1926 começou a construção da Santa Casa de Misericórdia, a qual é hoje o Hospital Padre Albino, contando com a ajuda de todo o povo, pobres e ricos, que a essa altura já o amava. Por iniciativa de Padre Albino, surgiram outras belas e beneficentes obras das quais Catanduva se orgulha: o Asilo dos velhos; a Vila de São Vicente; o Colégio Nossa Senhora do Calvário; a Casa da Criança "Sinharinha Netto"; o Orfanato "Ortega Josué"; o Educandário São José. Fez erguer várias capelas na cidade e nas vilas adjacentes. E mais o Colégio Comercial Catanduva, A Faculdade de Administração, A Faculdade de Educação Física e a Faculdade de Medicina de Catanduva. Como Catanduva crescia, Pe. Albino esteve em Roma em 1949, onde, junto do Cardeal Mazella, consegui a vinda dos revmos. Srs. Padres Doutrinários para a cidade. Ergueu-se logo o Santuário de Nossa Senhora Aparecida (atual Catedral sede da Diocese de Catanduva), criando-se ali, nova paróquia para os recém-chegados sacerdotes. Em sua caminhada, Pe. Albino teve muita dor e sofrimento. Sofreu 12 quedas e várias fraturas. Duas vezes, queda de avião. Passou por 7 grandes operações; sofreu insultos e ameaças, sem se afligir, sem se queixar, sem odiar a quem quer que seja. Com 76 anos saiu a pé em busca de donativos para os seus queridos pobres e caiu em um grande buraco, fraturando o fêmur da perna direita. Ficou hospitalizado por 6 meses. Sarou, mas ficou com uma perna mais curta do que a outra uns 3 ou 4 cm. Dom Lafayette, quando era bispo diocesano de Rio Preto, em visita pastoral à paróquia de Catanduva, escreveu: "O Exmo. Mons. Albino faz do preceito: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", a sua vida heróica de sacerdote de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na sua matriz e em suas obras de caridade, reina o espírito de caridade cristã. Tudo em ordem, graças a Deus".O título de Monsenhor foi concedido pela Santa Sé, a pedido de dom Lafayette Libanio. Faleceu em 19 de setembro de 1973 dois dias antes de completar 91 anos, por insuficiência respiratória.

Baseado no livro Monsenhor Albino Alves da Cunha e Silva
Apóstolo da Caridade de Mons. Victor Rodrigues de Assis e Pe. Synval Januário.

Maria Cecilia Paschoal Vieira, Regina Célia da Silva Flor e Maria Aparecida Bergamo Palombo


Hoje nossa aniversariante é farmacéutica e Marapoamense, conhecida mais como Cissa, ela que nasceu pelas mãos do Dr. Zacarias no Hospital Padre Albino às 15h00, casou-se com Luis Adriano Vieira, e a união ocorreu no dia 26 de abril de 2003, na Paróquia do Divino Espírito Santo em Marapoama, também foram abençoados pelos padres: Márcio, Gustavo e Marcelo. Hoje o casal residem na belissima cidade de Marília, mas a festa com certeza será na casa de seus pais Ivanilde e Cláudio Baptista Paschoal. A Cissa parabéns pela passagem de seu niver hoje e ao seu esposo que aniversáriou na segunda dia 15, e na foto as duas irmãs Bell e Cissa. Congratulações à todos !

E MAIS DUAS PERSONALIDADES DE CATANDUVA

Regina Célia e Maria Aparecida personalidades aniversariantes também no dia de hoje e com suas biografias que constam no livro “A História de Catanduva de A a Z”, e agora também em nossa modesta página.









Antonio Merlini, Antônio Roberto de Vasconcelos, Arlindo de Freitas Castro, Cleuza Maria Alves Ribeiro, José Jorge Cury, Mário Sérgio de Gois






























Personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro “Quem Faz História em São Jose do Rio Preto”.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Paulo Reglus Neves Freire, com sua pedagogia crítica tornou-se o maior educador brasileiro


Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. Nascido em família de classe média no Recife, Paulo Freire conheceu a pobreza e a fome durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os pobres e o ajudaria a construir seu método de ensino particular. Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau ensinando a língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho. Os dois trabalharam juntos pelo resto de suas vidas e tiveram cinco filhos. Em 1946, Freire foi indicado diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco. Trabalhando inicialmente com analfabetos pobres, Freire começou a se envolver com um movimento não ortodoxo chamado Teologia da Libertação, uma vez que era necessário que o pobre soubesse ler e escrever para que tivesse o direito de votar nas eleições presidenciais. Em 1961, foi indicado para diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, em 1962, Freire teve a primeira oportunidade para uma aplicação significante de suas teorias, quando ensinou 300 cortadores de cana a ler e a escrever em apenas 45 dias. Em resposta a esse experimento, o governo brasileiro aprovou a criação de centenas de círculos de cultura ao redor do país. Em 1964, o golpe militar extinguiu este esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia, trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização de Agricultura e Alimentos da Organização das Nações Unidas. Em 1967, Freire publicou seu primeiro livro, Educação como prática da liberdade. O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele escrevera seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, o qual foi publicado em varias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970), e até o hebraico (em 1981). Por ocasião da rixa política entre a ditadura militar e o socialista-cristão Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel tomou o controle do Brasil e iniciou um processo de liberalização cultural. Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, para trabalhar como consultor educacional para o Conselho Mundial de Igrejas. Durante este tempo, atuou como um consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné Bissau e em Moçambique. Em 1979 Freire já podia retornar ao Brasil, mas só voltou em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986 Quando o PT foi bem sucedido nas eleições municipais de 1988, Freire foi indicado secretário de Educação de São Paulo. Em 1986, sua esposa Elza morreu e Freire casou com Maria Araújo Freire, que também seguiu seu programa educacional. Em 1991, o Instituto Paulo Freire foi fundado em São Paulo para estender e elaborar suas teorias sobre educação popular. O instituto mantém os arquivos de Paulo Freire. Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações na operação de desobstrução de artérias, mas teve um infarto.

Campanha Nacional de Alfabetização e a Pedagogia da Libertação e Humanizadora



No início da década de 1960 montou, no estado de Pernambuco, um plano de alfabetização de adultos que serviu de base ao desenvolvimento do que se denominou Método Paulo Freire de alfabetização popular, reconhecido internacionalmente. Durante o regime militar de 1964, por sua afiliação marxista, Paulo Freire foi considerado subversivo, foi preso e depois exilado, tendo assim de interromper a Campanha Nacional de Alfabetização, a qual liderava com o apoio de João Goulart, quando este foi presidente. Com a anistia, na década de 1980, retornou ao país, tendo dirigido a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo durante a administração de Luiza Erundina (1989-1993).Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB). No entanto, a obra de Paulo Freire ultrapassa esse espaço e atinge toda a educação, sempre com o conceito básico de que não existe uma educação neutra: segundo a sua visão, toda a educação é, em si, política. Palavras (articuladoras do pensamento crítico) e a pedagogia da pergunta, são princípios da pedagogia de Paulo Freire.
Nos anos 60 fui considerado um inimigo de Deus e da Pátria, um bandido terrível. Hoje diriam que eu sou apenas um saudosista das esquerdas.
Descobri que o analfabetismo era uma castração dos homens e das mulheres, uma proibição que a sociedade organizada impunha às classes populares.
O que o capitalismo tem de bom é apenas a moldura democrática. Um dos maiores erros históricos das esquerdas que se fanatizaram foi antagonizar socialismo e democracia.
O Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização, implantado durante o regime militar) nasceu para negar meu método, para silenciar meu discurso.
Meu sonho de sociedade ultrapassa os limites do sonhar que aí estão.
O autoritarismo é uma das características centrais da educação no Brasil, do primeiro grau à universidade.
Os negros no Brasil nascem proibidos de ser inteligentes.
A democracia não pretende criar santos, mas fazer justiça.
Eu não aceito que a ética do mercado, que é profundamente malvada, perversa, a ética da venda, do lucro, seja a que satisfaz ao ser humano.
A educação já foi tida como mágica, podia tudo, e como negativa, nada podia. Chegamos à humildade: ela não é a chave da transformação da sociedade.
Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada.
Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.

Suas Obras
1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
1961: A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
1967: Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
1968: Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
1970: Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
1971: Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
1976: Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
1977: Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
1978: Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1981: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1982: A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
1982: Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
1983: Cultura popular, educação popular.
1985: Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
1986: Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
1987: Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
1988: Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
1989: Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
1990: Conversando con educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
1990: Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1991: A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
1992: Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
1993: Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
1993: Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
1994: Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
1994: Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
1995: À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
1995: Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
1996: Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
1996: Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
2000: Pedagogia da indignação – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.

Aldemir Bilaqui, Ben-Hur Junqueira Ribeiro Andrade e Edson Andrella










Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”e Edson Andrella pelo livro “ A História de Catanduva de A a Z”, e agora também em nossa modesta página.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Há 58 anos a primeira transmissão comercial televisiva no Brasil foi feita pela TV Tupi SP


A primeira transmissão de televisão no Brasil fez a transmissão de uma partida de futebol. Foi em 28 de setembro de 1948. O responsável foi Olavo Bastos Frias. Em 18 de setembro de 1950, a TV Tupi de São Paulo, fez a primeira transmissão comercial televisiva do Brasil. Com isso, o país foi o quarto a possuir uma emissora de televisão, atrás apenas de Estados Unidos, Inglaterra e França. Pouco tempo depois, em 20 de janeiro de 1951, é inaugurada a TV Tupi do Rio. Sua primeira transmissão, na festa de lançamento da emissora, é uma entrevista do cantor francês Maurice Chévalier, um dos mais famosos do mundo na época, feita pelo jornalista Arnaldo Nogueira. Essa entrevista foi realizada no primeiro talk-show da TV brasileira, Falando Francamente, idealizado, criado e apresentado pelo então jornalista. O principal responsável pela transmissão foi o jornalista Assis Chateaubriand, dono da então poderosíssima rede de empresas de comunicação Diários Associados. Ele importou equipamentos e aparelhos dos Estados Unidos. Chateaubriand convidou vários jornalistas e ex-radialistas como Arnaldo Nogueira e pessoas famosas já naquela época como Hebe Camargo para apresentarem a primeira transmissão. Arnaldo Nogueira o fez, mas a hoje apresentadora Hebe Camargo acabou não comparecendo ao estúdio no horário da transmissão. Hebe Camargo participou das transmissões já a partir do segundo dia da televisão no Brasil. Em uma dessas apresentações pioneiras, ela teria cantado o "Hino da Televisão", mas sua participação no primeiro dia de transmissão foi substituida por Lolita Rodrigues. E Arnaldo Nogueira continuou fazendo muito sucesso, principalmente no Rio de Janeiro e com a criação de mais dois programas dele: Senhora Opinião e Idéias e Imagens. Ou seja, pessoas como essas ditas acima contribuíram e fizeram com que a TV Brasileira atingisse seu auge, na década em que o Brasil mais cresceu em sua história, a de 1950. Na primeira transmissão da TV Tupi (nome que a PRF-3 assumiu dois meses depois), uma das três câmeras preparadas para a transmissão pifou, mas os operadores conseguiram transmitir com perfeição. Lima Duarte espalhou a história (que dizem ser falsa) de que a causa da pane foi Chateubriand ter quebrado uma garrafa de champagne na câmara, como se estivesse inaugurando um navio. O show de inauguração foi no Museu de Arte de São Paulo. Depois da TV Tupi de São Paulo 1950 e da TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951, começaram a surgir várias outras emissoras como a TV Paulista, no ano seguinte. A Rede Record de Televisão, fundada em 1953 na Cidade de São Paulo, é a mais antiga televisão brasileira em existência. Ela se tornou uma rede de televisão de alcance nacional a partir de 1990, e está presente em todo o mundo através da Record Internacional. Em abril de 1965, na Cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a Rede Globo de Televisão, que se tornou hoje a maior rede de televisão do Brasil, também com alcance em todo o mundo pela Globo Internacional. Tudo era ao vivo na TV brasileira dos anos 1950 (o videoteipe só surgiria anos depois). Como não havia profissionais especializados em televisão, os redatores de rádio eram chamados em grande quantidade, o que deu à TV brasileira uma cara de “rádio com imagem” em seu início. Hoje não é fácil acharmos registros (imagens, vídeos, documentos) sobre o surgimento da TV em nosso país. Mas para contribuir com o enriquecimento de nossa história, Arnaldo Nogueira escreveu seu livro de memórias que leva o nome de seu primeiro programa, Falando Francamente. Faleceu no mesmo ano do lançamento do livro, em 2006. O livro possui vários documentos e detalhes do surgimento da TV, como eram os programas e fala um pouco da vida do jornalista. E também possui comentários de Franklin Martins: "Nos tempos heróicos da TV, falava-se francamente, mas o acaso muitas vezes comandava o espetáculo". Os teleteatros ao vivo faziam muito sucesso, como o Grande Teatro Tupi e o Teatrinho Trol. Humorísticos e shows também tinham grande audiência, como o Noite de Gala, com Flávio Cavalcanti, O Mundo é das Mulheres, de Hebe Camargo(foto acima), e a Família Trapo, com Ronald Golias (foto acima). (Fonte: Wikipédia)
E EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, O SORTEIO DO
NOSSO PRIMEIRO APARELHO DE TELEVISÃO



Basileu Toledo França, Darcy da Silva Carramona, Lydia Gattaz Sabbag, Marcelo Dela Torre Napolitano, Nelson Nagib Gabriel e Paulinho Locatelli Garcia
















































Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”.






Mauro Tadeu Assi, Rubens Durante, José Macbeth de Franchi Guimarães (Zé De Francchi) e Theodoro Rosa Filho (Timochenko)















































Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “A História de Catanduva de A a Z” e agora também em nossa modesta página.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O amigo Odir Cunha completa hoje 56 anos, parabéns e congratulações


Odir Cunha (São Paulo, 17 de setembro de 1952) é um jornalista e escritor brasileiro. Nasceu no bairro da Vila Maria e foi criado no bairro de Cidade Dutra, em São Paulo. Filho de Moacyr Cunha (falecido) e Olimpia Souza Cunha, irmão mais velho de Marcos Magno Souza Cunha, publicitário, e Olivar Souza Cunha, professor de História. Casado com a professora de Educação Física e instrutora de tênis Suzana Silva, é pai dos jovens Thiago Muniz Cunha e Luana Muniz Cunha, filhos do primeiro casamento com a empresária Edna Maria Muniz. Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado, de São Paulo, ingressou na redação do Jornal da Tarde em fevereiro de 1977. Com dois anos de profissão, havia conquistado dois prêmios Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro. O primeiro, em 1978, pela cobertura da Copa do Mundo de futebol da Argentina, como integrante da equipes de esportes do Jornal da Tarde, comandada pelo jornalista Vital Bataglia, e em 1979, pela cobertura dos Jogos Pan-americanos de Porto Rico, ao lado do jornalista Castilho de Andrade. No Jornal da Tarde, trabalhou como repórter, redator, editor de esportes, editor do extinto Caderno de Domingo e crítico de tevê. Foi também editor e comentarista de tênis da TV Record, comentarista de futebol da Rádio Record, editou cinco revistas especializadas em tênis, entre elas a atual Revista Tênis, lançou e editou a Revista do Futebol, dirigiu o departamento de imprensa da Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo durante a gestão de Oscar Schmidt, atuou três anos como repórter da sucursal paulista do jornal O Globo e no mesmo período acumulou as funções de repórter e produtor das Rádios Globo e Excelsior, nas quais se tornou o redator de Osmar Santos – na época em que este era chamado de “O Locutor das Diretas”, por sua atuação na campanha pelas eleições diretas no Brasil. Na Rádio Excelsior, hoje CBN, foi o produtor responsável dos programas “Balancê” e “Partido do Esporte” de 1982 a 1984. Em 1983 estes dois programas foram agraciados com o prêmio da APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, como os melhores do rádio de São Paulo nas categorias variedades e esporte. Convencido pelo saudoso sonoplasta João Antônio de Souza, o Johnny Black, Odir Cunha por sua vez convenceu Osmar Santos, chefe da equipe de esportes das Rádios Globo e Excelsior, a fazer o Balancê com auditório, o que acabaria gerando o programa de tevê Perdidos da Noite e alavancando a carreira do ex-repórter de campo Fausto Silva, hoje um dos mais festejados apresentadores da tevê brasileira. Para realizar um teste físico com o jovem piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna para a matéria Um corpo que corre – publicada em fevereiro de 2004 no jornal O Globo –, o jornalista apresentou e recomendou o preparador físico Nuno Cobra ao piloto brasileiro, o que deu início a um trabalho e a uma amizade que fizeram história na Fórmula-1 e no esporte brasileiro. Em 1996, Odir foi convidado pela editora Best Seller para fazer a biografia do jogador de basquete Oscar Schmidt. A pesquisa para o livro foi decisiva para o recorde mundial extra-oficial de 49.743 pontos, que Oscar detém hoje. Em dezembro de 2003, após dez anos de pesquisa, lançou pela Editora Códex o livro Time dos Sonhos, a história completa do Santos Futebol Clube, com 535 páginas. Em 2006 a editora Gloria Books, de Londres, pediu autorização para utilizar 31 mil palavras deste livro na obra Pelé – Edson Arantes do Nascimento, lançado pouco antes da Copa do Mundo da Alemanha. Em maio de 2007, lançou, pela Editora Planeta, o enciclopédico "Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos", livro com 415 páginas. Em novembro do mesmo ano, outra obra esportiva de sua autoria, desta vez impressa pela editora Realejo, surgiu no mercado: Donos da Terra, livro que conta a história do Mundial Interclubes de 1962, entre Santos F.C. e Benfica, na primeira vez em que um time brasileiro sagrou-se campeão intercontinental. Esta partida é considerada a melhor exibição do Santos e de Pelé, que marcou três gols e deu o passe para mais um. No início de junho de 2008, dois meses antes dos Jogos Olímpicos, lançou o livro "Sonhos mais que possíveis", com 60 histórias de superação de atletas olímpicos. A obra foi impressa pela Editora Planeta e comercializada no Brasil pela Avon.
LIVROS PUBLICADOS
A História do Tênis Feminino Brasileiro, Editora
Sesc, 1989
Oscar Schmidt, a biografia do maior ídolo do basquete brasileiro, editora Best Seller, 1996
Tigre, a força de uma marca, Editora Prêmio, 1997
Dinheiro, é possível ser feliz sem ele, Editora Elevação, 2001
Time dos Sonhos, história completa do Santos F.C., Editora Códex, 2003
Os Bichos Ensinam, Editora Códex, 2005
Pedrinho escolheu um time, Editora Duna Dueto, 2007
Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos, Editora Planeta, 2007
Donos da Terra, a história do primeiro título mundial do Santos, Realejo Livros, 2007
Sonhos mais que possíveis, Editora Planeta, 2008.
Em 2006, adaptou para a língua portuguesa o livro do jornalista italiano Luca Caioli, O Sorriso do Futebol, sobre o jogador Ronaldinho Gaúcho, lançado no Brasil pela editora Mundo Editorial.

Adriano Sanfelice, Agustín Alcalde de Arriba, Edvaldo Antônio Rezende, João Francisco de Caires, Rubens Antônio Cláudio, Rubens Sanches Filho




























Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”e agora também em nossa modesta página.

Sérgio Dias, Luís Flório, Conceição Aparecida Cordioli Pires e Arthur Ranzini











Personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “A História de Catanduva de A a Z”de Vicente Celso Quaglia produzido Editora Rio-Pretense.