sexta-feira, 16 de maio de 2014

Dia do Gari - 16 de maio



Os lixeiros, que passam de casa em casa recolhendo o lixo, lembram em muito as práticas de antigamente, embora estejam fazendo uso de novas ferramentas de trabalho. 
Os lixeiros são também chamados de "garis". 


Os povos da Antigüidade, enquanto eram nômades, não necessitavam de água canalizada, rede de esgoto ou remoção de lixo. Passaram, contudo, a ter problemas com o saneamento básico quando começaram a viver num local fixo.
Embora Roma, em 753 a.C., possuísse serviço de esgoto e a melhor rede de estradas, ainda não contava com serviço de limpeza pública. Era comum os cidadãos romanos deixarem o lixo em qualquer lugar, a exemplo do que infelizmente acontece em algumas de nossas grandes cidades.
Em 1354, a cidade de Londres foi pioneira ao estabelecer que o lixo deveria ser removido da frente das casas uma vez por semana. Mas a população costumava jogar o lixo nos rios. Já em 1407, todos foram instruídos a guardar o lixo dentro de casa até ser levado pelo coletor; essa prática perdurou por séculos.
Por volta de 1500, Paris era conhecida como a cidade mais suja da Europa. Os parisienses continuaram a jogar o lixo nas ruas, embora o governo coibisse esse costume. Foi somente a partir de 1919 que cerca de trezentos veículos começaram a circular na cidade para fazer a coleta. Nessa época, o uso do cesto de lixo foi decretado obrigatório.
No Brasil, a política de saneamento e limpeza pública é exercida pelo governo municipal.
Os lixeiros, que passam de casa em casa recolhendo o lixo, lembram em muito as práticas de antigamente, embora estejam fazendo uso de novas ferramentas de trabalho. Os lixeiros são também chamados de "garis". A origem desse nome deve-se ao fato de o governo do Rio de Janeiro ter contratado, em 11 de outubro de 1876, um empresário para fazer a limpeza urbana. Naquela época, as ruas da cidade eram imundas, com muitos focos de doenças. O contratado foi o francês Aleixo Gary, cujo nome se tornou sinônimo dos limpadores de rua. Em 1885, Gary já era também responsável pela limpeza das praias, transportando o lixo para a ilha de Sapucaia. Manteve essa atribuição até 1891, ano em que se afastou de sua empresa de limpeza, entregando-a um parente, Luciano Gary. No ano seguinte, o governo do Rio de Janeiro comprou a falida empresa de Gary, pagando a quantia de 232.238 contos de réis.

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