O Dia das Mães já existia na Antigüidade. O Oriente festejava a deusa Rea, mãe de todos os deuses e deusas, enquanto no Ocidente as honras eram prestadas à deusa-mãe Cibele. Em 250 a.C., essas festividades duravam três dias, de 15 a 18 de março. Depois, com o advento da Paixão de Cristo, propagou-se a veneração a Maria, a Mãe de Jesus Cristo. Assim, desapareceram as antigas celebrações pagãs para darem lugar ao hábito de as pessoas visitarem a igreja no dia do batismo de Jesus, acompanhadas de sua mãe.
Em 1600, na Inglaterra, durante a Quaresma, os aprendizes e operários que trabalhavam longe, de casa retornavam ao lar levando para as mães pequenos presentes. Depois, iam com elas à missa especial do Dia da Mãe de Nazaré. Ao longo dos tempos, essa celebração da Mãe de Nazaré começou a unir ainda mais as famílias, que passaram também a homenagear as suas mães. Surgiu, assim, o Dia das Mães, mesclando de vez a festividade religiosa com a leiga. Depois as famílias se reuniam, no tradicional chá das cinco, para comer o "bolo da mamãe", cuja receita foi criada só para esse dia.
Em 1872, Julia Ward Howe, autora do "Hino da República" americano, organizou e manteve, por muito tempo, um Dia das Mães dedicado à paz.
Em 1914, Anna Jarvis conseguiu que o presidente Wilson decretasse oficialmente o Dia das Mães como um feriado nacional, fixando a festa no segundo domingo de maio de cada ano. Sua mãe, Anna Reeves Jarvis, falecida em maio de 1905, sempre sonhara com um feriado para homenagear as mães. Anna Jurou conseguir o que a mãe tanto almejara. Em sua Lápide, lê-se: "Fundadora do Dia das Mães, em 1908. Data proclamada por Wooddrou Wilson em 1914".
No Brasil, o Dia das Mães é celebrado no segundo domingo de maio, conforme o decreto no 21.366, de 5/5/1932, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, "em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana".
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