Está marcado para amanhã, sábado, dia 1º de março, no Calçadão de Rio Preto, um novo ato de protesto contra a violência e a morte do morador de rua, Bruno Alves de Campos, de 20 anos, atingido por um tiro disparado pelo policial militar Alexandre Mendes, de 41 anos, na última terça-feira, na praça da Liberdade, no Vila Santa Cruz, atrás do Senac.
Depois do movimento, que reuniu cerca de 20 pessoas no local, eles foram orientados pelo comandante da Polícia Militar CPI-5, o coronel Azor Lopes da Silva Júnior, a registrar um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes de preservação de direitos às pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social.
Houve confusão na delegacia, depois que a dona da sorveteria do bairro tirava fotos e dizia "que morreu um, deveria morrer mais". Por segurança, três moradores de rua foram abrigados para cidades da região. O Albergue Noturno de Rio Preto funciona até às 22h. O grupo, que inclui estudantes, professores, padres e simpatizantes do PT tentam agendar para o dia 8 de março, sábado, Dia Internacional da Mulher, um ato organizado em prol à vida humana.
Alguns moradores de rua acusam vizinhos de hostilizarem a presença deles no local. Uma proprietária de uma sorveteria na região lidera um grupo de moradores e pedem a retirada imediata. Os moradores reclamam de perturbação do sossego, sujeira e o consumo de drogas na praça. O deputado estadual João Paulo Rillo (PT) irá convocar o coronel da PM, Azor Lopes da Silva Júnior, a prestar esclarecimentos na Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
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