A Cidade do Rio de Janeiro recebeu esse nome devido a um equívoco. Por ocasião do descobrimento do Brasil, o navegador português André Gonçalves Coelho foi encarregado de fazer o reconhecimento da terra. Ele entrou na baía de Guanabara e avistou o Pão de Açúcar, no dia 1º de janeiro de 1502, e teve a impressão de que o local era a foz de um grande rio. Por isso, chamou-o de Rio de Janeiro.
Em 1555, um grupo de franceses desejou fundar uma colônia calvinista na cidade do Rio de Janeiro. Em razão disso, invadiu e ocupou a ilha de Villegaignon (hoje ligada ao continente por um aterro em que se localiza o aeroporto Santos Dumont).
O terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá dirigiu-se ao Rio de Janeiro, para expulsar os invasores. Estes se haviam aliado aos índios tamoios, formando uma colônia chamada França Antártica, que resistiu contra as investidas da frota portuguesa.
Ao realizar um ataque em 15 de março de 1560, Mem de Sá expulsou os franceses da Fortaleza de Coligny, retornando a Salvador, alguns dias após a batalha. Mas os invasores se refugiaram junto aos índios, no interior da região, e logo voltaram para ocupar a fortificação, que ficara quase desocupada, por exclusiva falta de pessoal.
Essa notícia chegou à Coroa portuguesa, que enviou Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, para expulsar os invasores definitivamente e estabelecer a paz com os índios. Depois de vencer o inimigo, ele teria de deixar o local povoado e fortemente fiscalizado, resolução que Estácio de Sá tomou, ao lado de seu conselho de guerra, em reunião ocorrida no dia 20 de janeiro. Dessa forma nasceu a cidade, que levaria o nome de São Sebastião, em homenagem ao rei-menino de Portugal, D. Sebastião, e ao santo celebrado naquele dia, também eleito padroeiro da missão.
No dia 28 de fevereiro, Estácio de Sá, aportou com sua esquadra entre o Pão de Açúcar (penhasco de granito situado à entrada da baía de Guanabara) e o morro Cara de Cão, atual São João. Após forte combate, cumpriu a determinação do rei. No dia 1º de março de 1565, Estácio de Sá fundou oficialmente a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, celebrando uma missa aos pés do Pão de Açúcar, em agradecimento à proteção do santo.
A derrota definitiva dos franceses só ocorreu em 1567, após uma batalha que teve o apoio militar de Mem de Sá. Estácio de Sá, não presenciou a vitória derradeira, pois morreu tragicamente, ao ser atingido no rosto por uma flecha, em 20 de fevereiro de 1567.
Livre dos franceses e com os índios dominados, a cidade logo foi transferida para uma elevação, hoje conhecida como morro do Castelo, em razão do forte aí existente. O local era ideal para a observação de toda a baía, mas longe da entrada desta, por isso, protegido dos piratas, o núcleo urbano, situado no alto da colina, incluía o Colégio Jesuíta, a igreja dedicada a são Sebastião, uma fortaleza, alguns prédios públicos, três ladeiras e algumas ruas tortuosas. Assim nasceu a Cidade Maravilhosa.
A Cidade do Rio de Janeiro recebeu esse nome devido a um equívoco. Por ocasião do descobrimento do Brasil, o navegador português André Gonçalves Coelho foi encarregado de fazer o reconhecimento da terra. Ele entrou na baía de Guanabara e avistou o Pão de Açúcar, no dia 1º de janeiro de 1502, e teve a impressão de que o local era a foz de um grande rio. Por isso, chamou-o de Rio de Janeiro.
Vieram outras expedições, cujos integrantes construíram uma casa de pedras, chamada pelos índios de cari-oca, que na língua tupi-guarani significa "casa de branco". Desde então, o termo "carioca" se propagou e é empregado para designar as pessoas nascidas na cidade do Rio de Janeiro.
É dia também de
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