Descrevo a mulher que sou:
versátil, fecunda, fluida...
não sei bem por onde vou,
mas sigo a trilha dos druidas.
Falo a linguagem do amor
neste terraço do mundo
se encontro miséria e dor
acelero e vou mais fundo.
Sempre tem dias de chuva
e de assobio no escuro,
mas quem tem mão salva a luva,
sonho atrevido é futuro.
Nado em audácia e leveza
com charme de lua cheia,
tem mistérios, com certeza,
o que me corre nas veias.
Mas como toda mulher
sou força que para o vento
quem foca o alvo e o quer
vai além do pensamento.
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Um comentário:
Que beleza de poema minha amiga Basilina!
Li relie adorei.
Berijos!
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