A Campanha Cidade Limpa, realizada pelas Secretarias de Saúde e de Meio Ambiente e Urbanismo de São José do Rio Preto, em parceria com a TV Tem, recolheu 325,7 toneladas de material que poderia servir de criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. A coleta foi realizada entre os dias 6 e 28 de fevereiro deste ano. Desenvolvida com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e cuidados básicos para evitar potenciais criadouros do mosquito, o projeto Cidade Limpa teve como base 12 caminhões que, dentro de um cronograma pré-determinado, realizaram a coleta em bairros específicos dentro do município. Do total coletado, 30,2 toneladas que possuíam condições de reaproveitamento foram repassadas à Cooperlagos - Cooperativa de Coleta Seletiva, Beneficiamento e Transformação de Materiais Recicláveis de São José do Rio Preto. “O que era inservível, cerca de 180,8 toneladas, ou seja, que não tinha condições de reciclagem, foi destinado à Constroeste e o restante, 114,7 toneladas de madeira foram enviadas à Secretaria de Serviços Gerais”, informou o coordenador do Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Augusto Azevedo da Silva. Nesta terça-feira (2/3), três novas equipes da Sucen -Superintendência de Controle de Endemias chegam ao município para auxiliar no combate ao Aedes aegypti. São 11 técnicos que vão integrar a equipe de nebulização costal leve, composta atualmente por 60 agentes de saúde. Simultaneamente continua o serviço de nebulização “pesada” com as três máquinas acopladas em camionetes cedidas pela Sucen. A previsão é cada máquina nebulize 100 quarteirões por dia. Em paralelo, agentes de saúde e bolsistas do projeto Frentes de Trabalho também continuam o mutirão para busca ativa de criadouros. Nesta terça-feira (2/3) eles vão estar na região da Vila Anchieta, Jardim Americano e Parque Industrial. As nebulizações ocorrem no Parque da Cidadania, Santo Antônio, Vila Elvira e Caic. Também continuam as ações de coleta de material inservível pela Cooperativa de Carroceiros em terrenos baldios e linhões, fiscalização em pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias, entre outras) e fiscalização em imóveis especiais (locais de grande circulação de pessoas como faculdades, hospitais, empresas, indústrias). Em outra área de atuação, fiscais da Vigilância Sanitária continuam autuando estabelecimentos com grande fluxo de pessoas que tenham focos do mosquito Aedes aegypti. Os autos têm sido aplicados com base na lei de número 10.083, de 23 de setembro de 2008, que institui o Código Sanitário do Estado de São Paulo e no decreto estadual 12.342, de 27 de setembro de 1978, que dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde. Até essa segunda-feira (1º/3), já foram aplicados 113 autos de infração.
Denúncias
A população também pode denunciar locais com possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. A Secretaria de Saúde disponibilizou dois canais de comunicação, o email dengue@riopreto.sp.gov.br e o telefone 0800-7705870. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. A ligação é gratuita.
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