Distrito de Engenheiro Schmitt promove a V Festa e o Caminho do padre Mariano

Pelo quinto ano seguido, a paróquia de Santa Apolônia de Schmitt promove entre os dias 5 e 13 de novembro, a Festa Beato Padre Mariano. A programação da festa começa no sábado, dia 5, a partir das 18h30, com a missa e procissão pelas ruas do distrito e em seguida os fiéis participam da grandiosa quermesse. Haverá diversas barracas de comidas típicas.

 No domingo, dia 13,  a partir das 6 horas da manhã, o evento começa com a missa e a caminhada de 7 Km de Engenheiro Schmitt até a cidade de Cedral. A intenção é homenagear o primeiro beato da Diocese de São José do Rio Preto, padre Mariano de la Mata Aparício, que morou 11 anos no distrito, quando lá funcionava o Colégio São José. 

Na paróquia Santa Apolônia, de Schmitt, onde ele foi pároco, será celebrada missa às 6h, pelo pároco Amilton Guerra e o padre agostiniano Eliseo Bardon, diretor do Colégio São José. Em seguida, os participantes saem em caminhada, carimbando seus passaportes de peregrino na praça da igreja. O grupo passa em frente ao Lar de Idosos de Schmitt, a primeira sede do Colégio São José. 

Os organizadores lembram que a entidade, inteiramente gratuita, está precisando de artigos de higiene, e as doações serão bem-vindas. 

Passando pelo asilo, a caminhada continua por estrada de terra até Cedral, um percurso de sete quilômetros que padre Mariano fazia semanalmente, de 1949 a 1960, para levar a Eucaristia, celebrar missas e ministrar sacramentos aos paroquianos de Cedral, cuja igreja de São Luiz Gonzaga era de responsabilidade dos agostinianos. 

Em Cedral, os peregrinos serão recebidos pelo pároco Murilo Gomes da Silva, encerrando-se a caminhada com orações e a bênção final . É recomendável também usar roupas leves, boné, chapéu, tênis (de preferência com meia), óculos de sol, protetor solar e labial. Para se alimentar, é bom levar barra de cereal, fruta e biscoito. Durante o trajeto será distribuída água aos participantes. A estrutura inclui ainda apoio da Polícia Militar e ambulância para acompanhar os caminheiros. 

Primeiro beato 

Padre Mariano é o primeiro beato da diocese, sendo elevado aos altares por um milagre reconhecido pelo Vaticano: a cura do garoto João Paulo Polotto, em 1996, com cinco anos, vítima de atropelamento em Barra Bonita. Ele estudava no Colégio São José e participava de uma excursão com o irmão e a mãe, a médica Eliana Polotto.

Socorrido em estado grave, João Paulo foi encaminhado à Santa Casa de Jaú. Os padres do São José, avisados do acidente, entraram em oração com funcionários e alunos, invocando a intercessão de padre Mariano, que em vida se preocupava com as crianças, com os pobres e doentes. O garoto saiu do coma numa recuperação espantosa, inexplicável pela ciência. Em 97, a Arquidiocese de São Paulo abriu processo de beatificação e a Diocese de Rio Preto instalou um Tribunal Eclesiástico. Em 5 de novembro de 2006, padre Mariano era oficializado como beato. Esse dia foi estabelecido como data litúrgica em sua memória.