A 4ª Bienal do Livro de São José do Rio Preto, promovida pela Prefeitura, por meio das Secretarias de Cultura e Educação, no Centro de Educação, Cultura e Artes, na Swift, foi um grande sucesso de público e em volume de negócios, de acordo com o balanço da organização do evento divulgado nesta segunda-feira (10/5). Segundo o secretário de Cultura e Comunicação Social, Deodoro Moreira, os resultados foram acima das expectativas. “Tivemos boas surpresas neste ano. Fizemos alguns ajustes e inovações, como a instalação de novos espaços, e o público aprovou as mudanças. Acredito que estamos no caminho certo e iremos apostar neste novo formato para a próxima edição”, explica Deodoro Moreira. Foram investidos R$ 700 mil na realização da feira, que teve a “Palavra” como tema principal. Foram criados seis espaços diferentes: “Palavra Escrita”, que abrigou os estandes de editoras e dois de autores locais; “Palavra Exposta”, espaço utilizado para as palestras e debates com escritores de projeção nacional e internacional; “Palavra Em Cena”, onde foram realizadas leitura e/ou encenação de obras literárias por atores de renome nacional; “Palavra Lúdica”, local que teve atividades lúdicas, brincadeiras e leituras destinadas às crianças; “Palavra Sensorial”, que recebeu espetáculos teatrais, de dança e shows musicais, e “Palavra Filmada”, que promoveu a exibição de filmes relacionados com literatura brasileira, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, O Grande Mentecapto e Tieta do Agreste. O secretário Deodoro Moreira também ressalta que o público presente foi acima do esperado. Durante os dez dias do evento, cerca de 180 mil pessoas, entre munícipes e moradores de cidades da região, participaram das atividades e visitaram a maior feira literária do Noroeste Paulista. Do público total, 60% eram estudantes, do ensino fundamental ao universitário, de escolas públicas e particulares de 32 cidades da região, entre elas Bady Bassitt, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Fernandópolis, Floreal, Guapiaçu, Ibirá, Ipiguá, Jaci, Mendonça, Meridiano, Mirassol, Monte Aprazível, Nova Aliança, Nova Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Santa Adélia, São José das Duas Pontes, São José do Rio Preto, Talhado, Tanabi e Urupês. A diversidade de obras literárias, entre gêneros e autores nacionais e internacionais, oferecida em 70 estantes de editoras e dois de autores locais, possibilitou um volume de negócios da ordem de R$ 400 mil. A variedade não esteve presente apenas nos livros, a programação da 4ª Bienal foi mesclada com cerca de 90 atrações artísticas e culturais dos mais variados estilos e manifestações, entre shows musicais; palestras; apresentações de dança e teatro; oficinas literárias, educativas e culturais; leitura e dramatização de textos; cinema e outras atividades. Além de diversos espetáculos infantis, estiveram presentes na Bienal do Livro 2010 autores, jornalistas e escritores de projeção nacional e internacional, que em suas atividades abordaram os mais variados assuntos. Entre os destaques estavam Gabriel Chalita, Padre Fábio de Melo, Moacyr Scliar, Márcia Tiburi, Caio Túlio Costa, Ignácio de Loyola Brandão, Pedro Bandeira, José Roberto Torero, Mário Prata, Pasquale Cipro Neto, Augusto Cury e Maurício Kubrusly.
A Associação Rio-pretense de Letras e Cultura realizou também uma mesa-redonda com os escritores Romildo Sant’Anna, Salvatore D’Onofrio, Antônio Manoel dos Santos Silva, Hygia Therezinha Calmon Ferreira e Zêqui Elias.
Para leituras e encenação de obras literárias a Bienal recebeu atores como Antonio Calloni, João Paulo Lorenzon, Pascoal da Conceição, Rosaly Papadopol e Hélio Cícero.
A Bienal também sediou a III Jornada
Internacional de Mulheres Escritoras.
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