Quantas vezes eu observei as folhas
Vermelhas, amarelas e verdes. Imaginarias?
Foi mesmo nossa escolha, de deixar
Tudo que construímos de lado?
A memória continua muito falha
Pelúcia, camurça vermelha te embala
E resvala uma lágrima ainda verde
Ainda não sei o que te impede
De derrubar essa muralha
Quantas vezes me apaixonei pelo outono?
Pela cor negra de sua pele morena
Sou um rei sem reinado ou trono, sem regras
Sem nenhuma pequena, obscena
Ah que cheiro bom nos ventos!
Eu sei que não mereço
Esse outono de sentimentos
Mas agradeço...
Um comentário:
Meucaro Rafal!
Que belíssimo poea garoto!
Forte abraço!
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