Os primeiros sistemas postais utilizavam-se de mensageiros a cavalo para levar aos governantes e ao povo as notícias sobre resultados de batalhas e fatos políticos. Sua atuação era muito importante, pois de suas informações dependiam o deslocamento de tropas e as decisões estratégicas. Contudo, muitas vezes eles eram alvo dos inimigos. Entre os famosos e históricos sistemas postais está o do império persa, no século VI a.C. O século da comunicação postal, entretanto, foi o XIX, com acelerados progressos e transformações.
A primeira correspondência oficial brasileira foi enviada por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, contando as maravilhas do país recém-descoberto por Pedro Álvares Cabral. A carta de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil, por ser seu primeiro documento oficial.
O dia 25 de janeiro marca a nomeação do alferes João Cavalheiro Cardozo para o cargo de correio da Capitania do Rio de Janeiro, quando surgiram os correios-mores no Brasil. É considerada a data da instituição da atividade postal regular no país. Essa nomeação foi feita pelo 7o correio-mor do Reino (1641-1674) e 1º. correio-mor das Cartas do Mar, Luiz Gomes da Matta Neto. Para alguns profissionais da área, o verdadeiro Dia do Carteiro seria em 30 de agosto, data em que, em 1822, Paulo Bregaro teria partido do Rio de Janeiro para São Paulo com as cartas para D. Pedro, as quais, segundo registra a história, provocaram o "grito do Ipiranga" e a Independência do Brasil.
O cargo público de carteiro foi criado, no Brasil, em 1844. Artur Bernardes, um dos primeiros carteiros do país, chegou a ser presidente do Brasil, de 1922 a 1926. Porém, antes mesmo de esse cargo público ter sido criado, os mensageiros já iam e vinham pelas estradas da Colônia levando as mensagens de vilarejo a vilarejo. O tropeiro, foi o primeiro entregador de correspondência do Brasil, depois surgiu o estafeta, o carregador de mala-postal e o inspetor de serviço postal.
Embora a tecnologia e os transportes se desenvolvam com rapidez, a figura do carteiro continua a ser insubstituível.
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