quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pais do Bolsa-família têm de levar filhos ao médico e casos de dengue caem 47,48%


Pais ou responsáveis por crianças de zero a sete anos, inscritas no Bolsa-família, além de gestantes, têm de comparecer até o dia 30/6 na Unidade de Saúde mais próxima de suas casas para acompanhamento previsto no programa. A consulta não precisa ser agendada.
Nesta sexta-feira, 13/4, famílias cadastradas em bairros da área de abrangência da UBS Vila Toninho participam de mutirão de consultas para atualização da situação das crianças acompanhadas. Deverão ser atendidas cerca de 220 famílias.
 Os beneficiários devem comparecer às UBSs no período de funcionamento das mesmas, portando os documentos dos filhos, além do manual Crescendo com Saúde ou carteira vacinal. O atendimento dos inscritos no programa é preferencial.
A medida é para evitar que os beneficiários tenham o pagamento suspenso por não cumprir uma das condicionalidades do programa, no caso, o acompanhamento dos filhos por um pediatra e atualização periódica do calendário vacinal. As crianças cadastradas no programa devem ser avaliadas semestralmente nas Unidades Básicas de Saúde de referência.
 Segundo a coordenadora do programa na Saúde, Valdelice Aparecida de Souza, as crianças serão avaliadas quanto ao peso, altura e questões referentes à saúde. Caso o calendário vacinal esteja em atraso, as vacinas também serão atualizadas.
De acordo com dados do programa, São José do Rio Preto tem cerca de 5.619 famílias cadastradas no Bolsa-família com filhos entre zero e sete anos.  Desse total, são acompanhadas 1.483 são acompanhadas pela Saúde.

Casos de dengue caem 47,48% 
no primeiro trimestre 

Os casos de dengue em Rio Preto, no primeiro trimestre deste ano, foram 47,48% menores que no mesmo período do ano passado. Foram 115 casos entre janeiro e março em 2012 contra 219 em 2011. Até o momento, 11/4, sã 117 casos da doença registrados no município. Os dados são do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
 Diferente do que tem ocorrido em outras regiões do País, em que grandes cidades vivem epidemia da doença como, por exemplo, Rio de Janeiro, com mais de 31 mil casos da doença até março deste ano ou o Estado do Mato Grosso, com 11 mil notificações de dengue no mesmo período, Rio Preto tem conseguido manter a doença sob controle.
 É o segundo ano com redução significativa no número de ocorrências da doença. Se comparado com o primeiro trimestre de 2010, quando foram registrados 17.604 casos de dengue no município, a redução – em dois anos – chega 99,34%.
 No Estado de São Paulo, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, até o momento, Guaratinguetá, na região de Taubaté, tem 413 casos da doença, seguida de Pontal, com 307, na região de Ribeirão Preto e em terceiro está São Paulo, capital, com 228 casos da doença.
 A queda, segundo a Secretaria de Saúde, pode ser atribuída a uma série de fatores como ampliação do número de agentes de saúde – de 389 para 575 em campo, reorganização e criação do grupo de bloqueio de criadouros, aumento de veículos na frota e aquisição de novos maquinários para nebulização, além da implantação dos projetos Faxina Urbana e Cidade Limpa.
 O Faxina Urbana, implantado em janeiro do ano passado, retirou das ruas e terrenos baldios da cidade cerca de 60 mil toneladas de materiais descartados pela população, que poderiam se tornar potenciais criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Até março deste ano, o projeto também propiciou, nas áreas já limpas, o plantio de 20 mi mudas de árvore.
 Já o Cidade Limpa, realizado em parceria pelas secretarias de Saúde e Meio Ambiente e Urbanismo, que termina nesta quinta-feira, 12/4, após um mês, retirou das ruas outras 2,9 mil toneladas de material inservível.
 O número de óbitos pela doença também teve redução. Em 2010, foram 11 mortes registradas, já em 2011 foi apenas uma e neste ano, uma, de uma mulher, devido à complicações da dengue.
 Também têm sido mantidas as visitas casa a casa realizadas por agentes de saúde, bloqueio e controle de criadouros bem como as fiscalizações realizadas por meio das equipes de imóveis especiais, pontos estratégicos e cooperativa de carroceiros.
 Denúncias de locais que possam servir de potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, podem ser feitas por meio do Disque Dengue, pelo telefone 0800-7705870. A ligação é gratuita.

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