sábado, 10 de dezembro de 2011

Dolandmay e seu belíssimo NAS ERAS D'ELA



Estrela dos meus céus e dos meus delírios,
Fonte de meus desejos e da minha paixão,
Flor que entre os espinhos me reluz os lírios,
Vida de minha vida e do meu coração...

Lua de cor plena, luz dos meus martírios...
Água de minha sede a me banhar as mãos,
Anciã dos meus pecados e dos meus satírios,
Eis a minh’ alma em sua imensidão...

Fazeis d’ ela unção, que de mim és santificada.
Oh rosa de acalanto e amortalhada,
Amor de meus amores aos céus perdidos...

Vida que me és estrela aos sonhos loucos
Nada te és em vão, nem tempos são cavoucos,
Eis que n’ outro ressurge o teu amor antigo...

(Poeta Dolandmay)

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